Boi Gordo: Mercado continua pressionado devido a melhor na oferta; Granjeiros seguem estáveis

Publicado em 10/12/2015 06:54

Boi Gordo: Pressão ganha força no mercado com melhora da ofertade animais

Por Isabella Camargo, zootecnista da Scot Consultoria

As escalas mais confortáveis, possibilitadas pela melhora da oferta na maioria das praças pesquisadas, e o lento escoamento frente aos estoques disponíveis de carne, vêm sendo os principais fatores para a pressão de baixa no mercado do boi gordo.

Em alguns estados, onde as escalas estão completas para o mês de dezembro, parte dos frigoríficos iniciou o dia fora das compras.

Das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria, doze tiveram queda no preço do boi gordo.

Por outro lado, o Rio Grande do Sul vem sofrendo com a falta de animais, resultando em um cenário de alta de preços nos últimos dias. No oeste do estado, o macho está cotado em R$5,15/kg, à vista, alta de 9,6% no último mês.

Para os próximos dias novas quedas nos preços da arroba não estão descartadas, já que a necessidade de compra da indústria está menor devido às programações de abate em boa situação.

Frango Vivo: Preços registram mais um dia de estabilidade nesta 4ª feira

Por Sandy Quintans

O mercado de frango vivo registrou mais um dia de estabilidade de preços nesta quarta-feira (09). Nas últimas semanas, poucas movimentações foram registradas nas principais praças de comercialização, mesmo com o período do mês de maior consumo. Além disto, nem mesmo o volume recorde de exportações em novembro trouxe mudanças para o cenário doméstico nos últimos dias.

Com isso, Minas Gerais segue negociando a R$ 3,35/kg, enquanto em São Paulo os negócios estão em torno de R$ 3,10/kg – há mais de um mês. Em Paraná, a referência média é de R$ 2,62/kg, após a ligeira baixa registrada no início da semana.

Apesar disto, o cenário é positivo para o mercado de aves para 2016. A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) projeta que as exportações de carne de frango possam crescer até 5% no próximo ano, alavancados por compras da China e também México, além da abertura de novos países. “México e a China serão os grandes contingentes adicionados às exportações em 2016. São mercados de 50 mil a 70 mil toneladas (ao ano) a mais em cada um", disse o vice-presidente de Aves da ABPA, Ricardo Santin. A associação também aponta que os casos de gripe aviária devem continuar sendo um fator de influência no mercado global.

Para a produção brasileira, a projeção é de que haja o crescimento de 3,5% em relação a 2014, totalizando 13,136 milhões de toneladas neste ano. Para 2016, o crescimento deve ser entre 3 a 5%. “Isto, diante da possibilidade de abertura de novos mercados para o frango brasileiro, além do impacto natural gerado pelo crescimento vegetativo da população e a esperada reversão da situação econômica do Brasil”, destaca Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA.  

Suíno Vivo: Mercado tem dia de estabilidade nesta 4ª feira, após queda de preços no PR

Por Sandy Quintans

Nesta quarta-feira (09), as cotações para o suíno vivo encerraram estáveis nas principais regiões. Nesta semana, poucas regiões tiveram mudanças de referência, apesar de ser o período do mês de maior consumo – com recebimento dos salários e também da primeira parcela do décimo terceiro.

Em São Paulo e Rio Grande do Sul, o cenário é de estabilidade para os próximos dias. Já no Paraná, houve um ligeiro recuo nas cotações, enquanto em Minas Gerais a bolsa de suínos trouxe alta de preços, fechando a referência em R$ 4,40/kg para a semana.

Segundo o analista de suínos, Fabiano Coser, o mercado tem trabalhado com estabilidade nas principais praças de comercialização, embora haja uma reação na praça mineira nesta semana. “No entanto, mesmo com a proximidade do Natal, a expectativa de preço nas duas principais praças do mercado “spot” de suínos do país é de pouco movimento nas cotações nas últimas três semanas de 2015”, explica.

Cenário externo

A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) apontou a pretensão de abrir novos mercados para a carne suína brasileira em 2016. “Além da melhoria da performance das vendas para o Leste Europeu e grandes compradores da Ásia (como Hong Kong e Singapura), espera-se que as duas novas plantas habilitadas influenciem positivamente os embarques para a China.  Há, também, boas expectativas quanto à abertura do mercado da Coreia do Sul, Austrália, Nova Zelândia e Unirão Europeia”, aponta Turra.

A associação também apontou que o crescimento da produção de suínos no Brasil, para o próximo ano, deve ser de 2 a 3%. Neste ano, o volume chegou 3,643 milhões de toneladas, superior em 4,9% ao ano passado.

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