Semana de valorização no preço das carnes no atacado

Publicado em 18/02/2016 07:06

Boi Gordo: Com dificuldade para adquirir boiadas, mercado tem alta de R$ 0,50/@ nas praças de SP

Por Felippe Reis, zootecnista da Scot Consultoria

Mercado do boi gordo tem alta em São Paulo nesta quarta.

Com a baixa oferta de boiadas, as indústrias vêm encontrando dificuldade em alongar as programações de abate. Isso tem exercido pressão altista no mercado do boi gordo. 

Em São Paulo, as indústrias não vêm conseguindo ampliar as escalas e atendem, em média, três dias. Com isso, as indústrias voltam a pagar preços maiores, a fim de alongar as programações. 

Houve valorização nas duas praças do estado. Em Barretos e Araçatuba as referências estão em R$153,00/@ e R$153,50/@, à vista, respectivamente.

A retenção de boiadas tem sido frequente em regiões onde as pastagens encontram-se em melhores condições.

No mercado atacadista o boi casado de bovinos castrados está cotado em R$9,90/kg.

Frango Vivo: São Paulo e Minas Gerais seguem registrando valorização de preços nesta 4ª feira

Por Sandy Quintans

Nesta quarta-feira (17), as cotações para o frango vivo seguiram em alta. Em São Paulo houve um novo reajuste de R$ 0,05 na referência da praça, encerrando o dia com negócios em R$ 2,70/kg. Em Minas Gerais a mudança também foi de R$ 0,05 e a os preços para o estado fecharam em R$ 2,75/kg.

Desde o início da semana, as praças vêm apresentando valorizações nos preços pagos aos produtores independentes nas granjas. Devido ao feriado de Carnaval houve uma retomada nas compras da proteína, o que resultou em alta no atacado, segundo a Scot Consultoria. Somente em fevereiro, em menos de dez dias úteis, a carcaça da ave vendida pelos frigoríficos acumula alta de 12,7%”, aponta o analista da Scot Consultoria, Alex Santos Lopes.

O presidente da Sindiavipar (Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná), Domingos Martins, aponta que os reajustes também estão ligados a alta dos insumos – saca de milho e farelo de soja -, em que as cotações devem continuar registrando valorizações. “O impacto do preço do milho é muito grande. Somos a cadeia produtiva que mais consome a cultura. Não tem como não repassar”, diz.

Na última semana, a Embrapa Suínos e Aves divulgou dados de custos de produção atualizados para janeiro. O índice medido pela instituição - o ICPFrango/Embrapa – aponta que houve um aumento de 7,98% na comparação com dezembro de 2015, chegando aos 216,83 pontos. Em um ano, a alta nos custos de produção é de 22,64%.  A nutrição é fator que apresenta maior alta, de 7,31%.

Suíno Vivo: Preços registram mais um dia de estabilidade nesta 4ª feira

Por Sandy Quintans

As cotações para o suíno vivo encerram estáveis, após valorização das referências em algumas das praças de comercialização nesta semana. Em São Paulo, após dias de pressão, a bolsa de suínos definiu aumento na referência para os próximos dias. De acordo com informações da APCS (Associação Paulista de Criadores de Suínos), os negócios devem acontecer entre R$ 64 e R$ 65/@ - o mesmo que R$ 3,41 a R$ 3,47/kg. Além disto, alguns produtores já registraram negócios em R$ 65/@.

Nas demais praças, o cenário é de estabilidade, notícia positiva aos suinocultores após algumas semanas de pressão negativa. Em Rio Grande do Sul a referência é de R$ 3,14/kg, enquanto em Minas Gerais a definição ficou mais uma vez em R$ 3,80/kg.

Além disto, com o aumento da oferta em algumas regiões, muitos produtores estão ofertando animais apenas para negócios dentro da referência. De acordo com o boletim divulgado pelo Cepea na última semana, o Paraná é a região mais afetada. “A produção tem aumentado nos últimos anos e, recentemente, devido aos altos custos de produção, suinocultores – sobretudo independentes – têm adiantado a venda dos animais com peso próximo ao ideal para abate”, apontam os pesquisadores.

Além disto, custos de produção continuam subindo – alavancados pela alta do milho e farelo de soja. O presidente da divisão de suínos da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Rui Vargas, aponta que o mercado espera com a colheita da safra de verão o problema possa ser amenizado.

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Notícias Agrícolas + Scot

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