Quebra do milho safrinha deve fazer preço da carne e do leite subir neste ano

Publicado em 17/05/2016 07:29

O clima foi o grande vilão da segunda safra de milho 2015/16. O excesso de chuva no plantio e a estiagem em abril reduziu a produtividade das lavouras e frustrou a expectativa dos produtores. Em todo o Brasil, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção é estimada em 52,9 milhões de toneladas, 3% abaixo da safra 2014/15. No entanto, os preços históricos podem compensar as perdas e garantir uma boa rentabilidade para os produtores.

No Paraná, segundo o economista do Departamento de Economia Rural (Deral), Edmar Wardensk Gervásio, o potencial produtivo da safrinha de milho reduziu 500 mil toneladas em comparação a expectativa inicial de um recorde de 12,9 milhões, mas “apesar dos problemas de clima, a safra ainda supera os 11,6 milhões produzidos na temporada anterior e os produtores podem ter ganhos muito significativos”, afirma o economista. Os produtores paranaenses aproveitaram os preços mais altos da história e já comercializaram antecipadamente 21% da safra 2015/16. Há um ano, apenas 13% estava comprometida.

Em abril de 2015, o produtor recebia uma média de R$ 20,87 a saca. Neste ano, o valor subiu para R$ 37,18. Em algumas cidades, o preço chega a superar os R$ 40. Bom para os produtores, ruim para o setor de carnes que usa o milho como principal insumo da ração. Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, a preocupação é com o volume exportado de milho. “Nós passamos de 400 mil toneladas mensais embarcados. Nunca se viu isso. Temos que ter garantia de que vamos ter milho para abastecer o nosso mercado. Com esses preços, a conta não fecha”, explica.

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Gazeta do Povo

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