Carne sobe 6,1% em uma semana e traz cenário positivo para arroba; Frango e suíno fecham estáveis

Publicado em 09/09/2016 08:00

Boi Gordo: Carne sobe 6,1% em uma semana e melhora as margens de comercialização dos frigoríficos

Por Juliana Serra, médica veterinária da Scot Consultoria

As negociações no mercado do boi gordo em São Paulo estão ocorrendo em ritmo mais lento nesta quinta-feira pós-feriado.

Nas praças paulistas, a arroba do macho terminado está cotada em R$150,00, à vista. Ainda existem indústrias com ofertas de compras abaixo da referência, porém os pecuaristas têm resistido aos preços ofertados.

Este fator, aliado à disponibilidade de animais prontos para o abate, que continua restrita, tem colaborado para manter os estoques mais enxutos.

No mercado atacadista, os estoques menores, juntamente com a ligeira melhora na demanda por carne bovina contribuíram para novas valorizações tanto no atacado quanto no varejo. O boi casado de animais castrados está cotado em R$9,96/kg, frente aos R$9,39/kg na semana anterior. Alta de 6,1% no período.

Com isso, os frigoríficos tiveram nova recuperação de suas margens de comercialização. A margem de comercialização do Equivalente Scot Carcaça, que indica a receita dos frigoríficos que não desossam, está em 19,5%, 5,2 pontos percentuais melhor que nos últimos sete dias.

Frango Vivo: Mercado tem dia de estabilidade nesta 5ª feira, apesar da possibilidade de novas altas

Por Sandy Quintans

O mercado de frango vivo seguiu com cotações estáveis nesta quinta-feira (08). Com o feriado de Dia da Independência, o cenário não registrou grande mudanças nos últimos dias, embora analistas apontem que novas altas possam acontecer nos próximos dias.

Com isso, a cotação em Minas Gerais segue com o maior valor de referência dentre as principais praças de comercialização. Segundo dados da Avimig (Associação dos Avicultores de Minas Gerais), os negócios estão sendo realizados em R$ 3,30/kg. Em São Paulo, a cotação é de R$ 3,10/kg.

Apesar dos preços estáveis nas granjas, no atacado houve reação na última semana, segundo aponta a Scot Consultoria. O cenário está ligado a demanda de início de mês, que pode refletir nas cotações do vivo.

“Com o incremento na demanda em decorrência da melhora do poder aquisitivo do consumidor, é possível que os preços tenham alta”, aponta a consultoria.

Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os próximos ainda podem ter acréscimo nas cotações, visto que os custos de produção seguem como preocupação para o mercado. “O milho pode ser apontado como grande vilão no decorrer de 2016, dificultando uma recuperação da rentabilidade do setor avícola”, analisa.

Apesar disto, as cotações para o cereal tiveram retração na última semana – mas ainda em patamares elevados para o período –, segundo apontam os pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avnçados em Economia Aplicada).

“A pressão veio da colheita, que está na reta final, e da retração de compradores, que recebem o cereal já contratado e ajustam o consumo de acordo com a efetiva necessidade”, aponta o boletim semanal do Centro.

Suíno Vivo: Cotações fecham estáveis nesta 5ª feira, após baixas em São Paulo e Rio Grande do Sul na semana

Por Sandy Quintans

Nesta quinta-feira (08), as cotações para o suíno vivo fecharam estáveis, após as baixas no início da semana. O mercado voltou a enfrentar um período de pressão sob as cotações, com a demanda enfraquecida na última quinzena de agosto.

Apenas nesta semana, as referências de negócios cederam em São Paulo e Rio Grande do Sul, enquanto as demais praças de comercialização trabalham com cotações estáveis. Segundo o analista da Safras & Mercado, Allan Maia, o mercado pode ter reação nesta primeira quinzena, com o período em que a demanda é maior.

Já o analista de mercado, Fabiano Coser, aponta que nem mesmo os dados recordes de exportações têm dado fôlego aos preços no mercado doméstico. “A expectativa dos produtores é que neste mês aconteça o mesmo movimento de alta do mês anterior”, explica.

Na segunda-feira (05), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) apontou que os primeiros resultados de embarques de setembro registraram bom ritmo, após ter dados positivos em agosto. Em dois dias úteis, foram exportados 11,0 mil toneladas, com média diária de 5,5 mil toneladas.

Ainda no cenário externo, embarques de carne suína para a Coreia do Sul devem ter início em 2017, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura (Mapa). Santa Catarina é o estado que deve receber a autorização do governo asiático.  

"O Governo e os produtores de Santa Catarina têm de manter a pressão, porque esta penúltima etapa deve estar concluída em novembro. E, quanto mais cedo os coreanos fizerem a visita técnica, mais rápido colocaremos nossa carne suína no mercado coreano”, explica o ministro Blairo Maggi.

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Fonte:
Notícias Agrícolas + Scot

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