No 2º trimestre de 2016, abate de suínos e produção de ovos são recordes

Publicado em 15/09/2016 09:39

O abate de suínos no país chegou a 10,46 milhões de cabeças, o maior desde 1997. A produção de ovos também bateu o recorde da série histórica, iniciada em 1987, e chegou a 757,51 milhões de dúzias. Já o abate de bovinos ficou estável em relação ao 2º trimestre de 2015, enquanto a aquisição de leite recuou 11,8% na mesma comparação. A aquisição de peças de couro aumentou em 5,6% em relação ao segundo trimestre de 2015 e o abate de frangos cresceu 6,5% no mesmo período. Essas e outras informações estão disponíveis nos resultados do 2º trimestre de 2016 das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais; Trimestral do Leite; Trimestral do Couro e Produção de Ovos de Galinha, cuja publicação completa pode ser acessada aqui.

Abate de bovinos fica estável em relação ao 2º trimestre de 2015

No 2º trimestre de 2016, foram abatidas 7,63 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Essa quantidade foi 4,5% maior que a registrada no trimestre imediatamente anterior e praticamente igual (variação de -0,05%, ou menos 3,64 mil cabeças) a do 2º trimestre de 2015.

Entre as 25 unidades da federação que participam da pesquisa, o abate de bovinos teve redução em 12 e aumentos em 15. As reduções mais expressivas ocorreram em Minas Gerais (-98,52 mil cabeças) e São Paulo (-34,47 mil cabeças), enquanto os maiores aumentos ocorreram em Rondônia (+81,48 mil cabeças), Mato Grosso (+48,63 mil cabeças) e Mato Grosso do Sul (+36,83 mil cabeças).

Mato Grosso continua liderando amplamente o abate de bovinos, seguido por seus dois vizinhos do Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul e Goiás.

Abate de suínos chega a 10,46 milhões de cabeças, o maior desde 1997

No 2º trimestre de 2016, foram abatidas 10,46 milhões de cabeças de suínos, com alta de 3,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 8,0% (770,93 mil cabeças de suínos a mais) na comparação com o mesmo período de 2015. Trata-se do maior resultado desta pesquisa, iniciada em 1997.

Houve aumentos no abate de suínos em 19 das 25 UFs participantes da pesquisa. Os principais aumentos ocorreram em Santa Catarina (+189,29 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+137,43 mil cabeças), Minas Gerais (+115,83 mil cabeças), Mato Grosso (+96,43 mil cabeças) e Paraná (+87,42 mil cabeças).

Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, seguido por Rio Grande do Sul e Paraná.

Abate de frangos cresce 6,5% em relação ao 2º tri de 2015

No 2º trimestre de 2016 foram abatidas 1,49 bilhão de cabeças de frangos. Houve aumentos de 1,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 6,5% na comparação com o mesmo período de 2015.

O abate de 91,59 milhões de cabeças de frangos a mais no 2º trimestre de 2016, em relação a igual período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos no abate em 16 unidades da federação e os destaques foram: Paraná (+37,85 milhões de cabeças), Rio Grande do Sul (+24,22 milhões de cabeças) e Santa Catarina (+12,18 milhões de cabeças). A principal queda ocorreu em Goiás (-4,57 milhões de cabeças).

O Paraná continua liderando amplamente o abate de frangos, seguido por Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Aquisição de leite cai 11,8% em relação ao 2º tri de 2015

No 2º trimestre de 2016, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) foi de 5,17 bilhões de litros. Houve quedas de 8,4% e 11,8%, respectivamente, nas comparações com o trimestre imediatamente anterior e o 2º trimestre de 2015.

A aquisição de 474,0 milhões de litros de leite a menos, em relação ao 2º tri de 2015, foi impulsionada por reduções em 22 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. Os destaques foram Minas Gerais (-124,81 milhões de litros), Rio Grande do Sul (-106,11 milhões de litros), Goiás (-93,97 milhões de litros), São Paulo (-36,47 milhões de litros) e Paraná (-29,34 milhões de litros).

Minas Gerais continua liderando amplamente a aquisição de leite, seguida por Rio Grande do Sul e Paraná.

Aquisição de couro cresce 5,6% em relação ao mesmo trimestre de 2015

No 2º trimestre de 2016, os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro (aqueles que efetuam curtimento de pelo menos 5.000 unidades inteiras de couro cru bovino por ano) declararam ter recebido 8,64 milhões de peças inteiras de couro cru de bovino. Houve altas de 3,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 5,6% na comparação com o 2º trimestre de 2015.

A alta de 461,55 mil peças inteiras de couro cru, em nível nacional, no comparativo com o 2o trimestre de 2015, foi impulsionada por aumentos em 14 das 21 Unidades da Federação com curtumes enquadrados no universo da pesquisa. Os maiores aumentos ocorreram em Mato Grosso do Sul (+156,77 mil peças), Tocantins (+85,6 mil peças), Paraná (+80,58 mil peças) e Rondônia (+66,86 mil peças). Os destaques em reduções nas aquisições foram Pará (-94,02 mil peças), São Paulo (-35,2 mil peças) Goiás (-27,82 mil peças).

Mato Grosso continua liderando amplamente a recepção de peles pelos curtumes, seguido por Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Produção de ovos de galinha é a maior desde 1987

A produção de ovos de galinha alcançou a marca recorde de 757,51 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2016 – considerando a série histórica por trimestre iniciada em 1987. Esse número foi 0,1% maior que o registrado no trimestre imediatamente anterior e 5,0% maior que o apurado no 2º trimestre de 2015.

A produção de 36,05 milhões de dúzias de ovos a mais que no 2o trimestre de 2015 foi impulsionada por aumentos em 18 das 25 UFs com granjas enquadradas no universo da pesquisa. Os destaques em alta foram São Paulo (+11,48 milhões de dúzias), Goiás (+8,69 milhões de dúzias), Espírito Santo (+5,05 milhões de dúzias), Ceará (+4,15 milhões de dúzias) e Mato Grosso (+3,17 milhões de dúzias).

São Paulo continua liderando amplamente o ranking da produção de ovos por Unidades da Federação, seguido por Paraná e Minas Gerais.

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Fonte:
IBGE

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