Para previsões mais precisas, revista Science recomenda que os computadores climáticos sejam reinicializados

Publicado em 16/07/2014 15:06
Por Dennis T. Avery, ecomonista ambiental,membro sênior do Instituto Hudson em Washington, DC. Ex-analista sênior do Departamento de Estado e co-autor, com S. Fred Singer de "Aquecimento global pode parar a cada 1500 anos".

Um artigo publicado na revista Science em 13 de junho de 2014 admite que os modelos de computadores climáticos não são tão eficazes na previsão de temperaturas futuras ou passadas. Um trecho da publicação diz que os modelos atuais são "inchados com dados", mas ainda não podem representar grandes variáveis como nuvens e mudanças nas correntes oceânicas. Os estatísticos estão recomendando que os computadores sejam reiniciados. 

Ao mesmo tempo, novos estudos estão revelando que o sol tem um papel ainda maior no clima do que os modelos existentes entendem.

Um dos pontos considerados é que a quantidade de tempo que o sol é obscurecido da terra pelas nuvens é "altamente correlacionada" com as temperaturas ao longo dos últimos 50 anos. 

O estudo publicado pela Spioni ET AL,"Clima da região dos Cárpatos, no período 1961-2010," mostra a pesquisa de 10 variáveis climáticas durante um período de quase 50 anos. Os autores encontraram uma tendência de queda na umidade relativa do ar ao longo desses anos, o que é contrária aos pressupostos dos atuais computadores de tendências climáticas. Isso apóia a teoria de que os impactos de gases de efeito estufa estão se tornando cada vez mais saturados e, portanto, menos assustadores. 

Outro artigo recente no Journal of Solar Terrestrial Physics calcula que temperaturas globais vão cair em até 1 º C até 2020, devido à baixa atividade solar. O texto destaca que os ciclos solares longos (como o que está atualmente) indicam ainda mais o escurecimento solar. 

Alinho esses novos estudos com o meu indicador predileto de temperatura, o salmão do Pacífico, já que segundo estudioso da Universidade de Washington, Nathan Mantua, o ciclo do salmão no rio Columbia representa uma enorme mudança nas correntes do Oceano em questão. Essa mudança, inclusive, já é reconhecida como a Pacific Decadal Oscillation (PDO). O PDO é um indicador de temperatura em médio prazo muito melhor do que os computadores de bilhões de dólares. 

Acontece que o salmão está prosperando no Golfo do Alasca, enquanto o salmão Columbia está desaparecendo; então, o Golfo e o Rio vão reverter simultaneamente seus números de salmão. 

O que significa tudo isso? A terra está atualmente em um de seus aquecimentos globais cíclicos, diretamente após a Pequena Idade do Gelo. No passado recente, os aquecimentos duraram de 350 anos (o aquecimento medieval) para 800 anos (o aquecimento romano). Mesmo durante este aquecimento global, no entanto, a temperatura do Pacífico irá esfriar periodicamente. A terra, então, também vai refrescar como o Pacífico, que é o maior dissipador de calor do mundo. Dados de satélites da NASA informaram que DOP começou a mudar mesmo em 2003, o que significaria que o resfriamento provavelmente vai durar até cerca de 2033. 

A cobertura de nuvens e as correntes do oceano estão ambas ligadas ao nível de atividade do sol, e aos raios ultravioletas. 

Essa informação não vai significar nada para os membros da minha Rotary Club. Muitos deles acreditam fervorosamente em aquecimento artificial. Os crentes estão nervosos sobre a "pausa", mas não estão dispostos a ouvir discussões sobre o ciclo do Pacífico. A outra metade dos membros duvida tão fervorosamente, mas nenhum dos lados quer discutir a física solar. 

A única coisa que mudou é que a ciência finalmente admitiu que os computadores não indicam com exatidão. Em ciclos, o que vai, volta.

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Fonte:
www.cfact.org

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