Em Pato Branco, correria no plantio é para garantir safrinha de feijão
Os produtores da região de Pato Branco correm contra o tempo para fazer uma segunda safra neste ciclo de 2016/17. Mas a diferença é que, ao contrário do que ocorre em outras regiões, a grande aposta do Sudoeste, percorrido nesta quinta-feira (27) pela Expedição Safra, não é o milho, mas o feijão. Com um ciclo mais curto, que diminui os riscos das geadas comuns a partir de abril nas cidades do entorno, esse ponto do mapa terá uma área quatro vezes maior de feijão do que de milho. Não há como comparar os números com os resultados do ano passado porque havia ainda na região o costume de se fazer uma segunda safra de soja – prática que foi proibida pelo governo estadual no ano passado.
Alberto Santin, gerente comercial de grãos da Coopertradição, conta que o planejamento dos produtores foi feito, em sua maioria, focando mesmo o feijão nosso de cada dia. Dos 60 mil hectares abrangidos pela organização, em nove municípios, pelo menos 25 mil hectares serão destinados ao feijão e apenas 6 mil para milho safrinha (uma boa parte destinada à silagem). O restante das áreas terá trigo ou uma cobertura de inverno, como a aveia. “No último ano, o produtor colheu bem e vendeu a saca de feijão a preços recordes”, relembra Santin ao explicar o motivo de o feijão se manter como um cultivo forte na região.
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