Estresse salino e biorregulador vegetal no feijão-caupi

Publicado em 21/11/2017 14:07

O feijão Vigna (Vigna unguiculata L.), também conhecido como feijão-de-corda ou feijão-macassar, constitui-se a principal cultura de subsistência das regiões Norte e Nordeste do Brasil, destacando-se como essencial fonte de proteína na dieta alimentar da população (FREIRE FILHO et al., 2011). Na safra 2015/2017, a produtividade média, a nível nacional de feijão caupi foi de apenas 291 t ha-1 , com estimativa para a safra 2016/2017 de 481 t ha-1.

Na região Nordeste, a produtividade média para a safra 2016/2017 é de 339 t ha-1 (CONAB, 2017). Apesar do feijão caupi ser classificado como uma espécie moderadamente tolerante à salinidade da água de irrigação, tendo o nível de 3,3 dS m-1 como salinidade limiar (AYERS; WESTCOT, 1999), pesquisadores têm observado que o uso de água salina para irrigação provoca elevação da salinidade do solo, reduzindo os processos de absorção, transporte, assimilação e distribuição de nutrientes reduzindo, ocasionando redução no desenvolvimento e rendimento das plantas em consequência da redução na fotossíntese, transpiração e condutância estomática (NEVES et al., 2009; SILVA et al., 2011; NEVES et al., 2009; BEZERRA et al., 2010). Com isso, para que se obtenha êxito com o uso d água salina, algumas estratégias de manejo de irrigação devem serem adotadas, para reduzir o efeito da salinidade sobre as plantas e garantam a sustentabilidade socioeconômica e ambiental dos sistemas agrícolas (BEZERRA et al., 2010; LACERDA et al., 2011).

Uma alternativa pode ser o uso de substâncias naturais ou sintéticas como agentes amenizadores do efeito da salinidade sobre as plantas. Atualmente o uso de bioestimulantes na produção agrícola, vem aumentando gradativamente, principalmente na produção de grãos. Dentre os bioestimulantes, o Stimulate® destaca-se como um dos principais produtos comerciais no mercado nacional, com função de estimular o desenvolvimento das plantas.

Levando-se em consideração que o Stimulate® tem em sua constituição três substâncias promotoras de crescimento [ácido indolbutírico (auxina), cinetina (citocinina) e o ácido giberélico (giberelina)], e por esta razão, tem-se a hipótese que o uso deste biorregulador em doses adequadas pode incrementar o crescimento e o desenvolvimento vegetal estimulando a divisão celular podendo também aumentar a absorção de água e nutrientes pelas plantas, tendo em vista a composição, concentração e proporção das substâncias presentes no mesmo (VIEIRA; CASTRO, 2004). Com isso, o presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o crescimento de feijão caupi submetido à irrigação com águas salinas e doses de bioestimulante.

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Fonte:
UFERSA

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