Feijão: Nordeste: colhendo e replantando

A rápida valorização ocorrida no início da semana não teve sustentação. Produtores  estão dispostos a vender e os compradores, mais cautelosos. O volume de produto colhido neste momento não  é ainda o principal fator para estabilização e até recuo das cotações, mas sem dúvida, dá tranquilidade para que os compradores tenham um pouco mais de calma para comprar. Diversos empacotadores comentavam, na última sexta-feira dia 06, que haviam comprado o suficiente para atender aos pedidos destes primeiros dias de abril, mas que terão que voltar às compras a qualquer momento, uma vez que a demanda deste final de semana deverá levar ao varejo a voltar para repor. Os supermercados em várias regiões estiveram lotados, mas muitas empresas só vão conseguir pagar a folha de pagamento amanhã. A referência de preços voltou a ser R$ 110 no noroeste de Minas Gerais e R$ 100 em Goiás, pelos melhores lotes. Há sempre disponível um grande volume de Feijões comerciais em todo o Brasil. Estados do Nordeste já relatam colheitas e replantios aproveitando o período chuvoso.  

 

Feijão-preto 

A demanda continua morna pelo Feijão-preto. Alguns analistas acreditam que, no momento que houver sustentação para a valorização do Feijão-carioca, haverá maior demanda para Feijão-preto. No sul do Paraná, a colheita da segunda safra já começa, mas de forma tímida ainda.