Fique de olho: a safra feijão de São Paulo será escalonada e pouca
Definitivamente o produtor que está colhendo agora não tem com o que se preocupar. No que diz respeito a entrada de produto com potencial de gerar excedentes, não será em outubro ou novembro, com a safra de São Paulo. Durante o final de semana, um agrônomo experiente relatou a situação das lavouras na região sudoeste de São Paulo. Ainda que ocorram alguns relatos de colheitas nos últimos dias, isso não significa em absoluto que está iniciada a colheita no estado. São lavouras em microclima muito particular, onde é rara a formação de geadas. A colheita em São Paulo será escalonada, não haverá concentração de oferta. Em pleno período de pouca reposição, o valor ao produtor tem evoluído. Para os empacotadores, este momento de estabilidade é bem-vindo. O recuo de preços só atenderá ao especulador. A sugestão para estes dias é manter a calma. Na medida em que os compradores aparecem, vão vendendo, fazendo a média. Haverá, ao que tudo indica, uma nova onda de compras entre setembro e outubro. Não se deixe levar pelo papo mais do que furado sobre o Brás. Se lá sobrar, o problema será de quem levou lá para vender. Feijão-carioca não tem mais NENHUMA DEPENDÊNCIA do que ocorre lá em São Paulo, no Brás. Nunca é demais repetir: com abundância ou com pouca oferta, quem manda são compradores e produtores, que fazem o preço nas lavouras. A referência é nômade tanto quanto as lavouras vão migrando durante o ano.
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