Feijão, por Ibrafe: Áreas da segunda safra têm redução importante

Publicado em 03/03/2021 09:06

Ontem chamei a atenção para o fato da redução de área no Mato Grosso. Hoje trago a você alguns números da redução naquele estado e no Brasil. Começando pelo Mato Grosso, a área plantada final, de caupi, foi, em 2020, de 56,9 mil hectares. Este ano esperava-se que pudesse chegar a 68 mil hectares, algo como 20,53 % maior. No entanto, o atraso na colheita da soja somado aos preços do milho, a cada dia a área encolhe e a diminuição poderá chegará nem mesmo aos 45 mil hectares. Sendo assim, em vez de aumentar a área 20%, poderá diminuir em 20%. Com o Feijão-carioca no Mato Grosso vem ocorrendo o mesmo: 33 mil hectares e a expectativa era que pudesse se manter, porém as reduções apontam agora para  menos de 28 mil hectares. Em todo o Brasil, a área de Feijão-carioca segunda safra, no passado, alcançou 407 mil hectares, segundo as contas da CONAB, e agora estimam que não ultrapasse 387 mil hectares de Feijão-carioca e deverá ficar ainda menor. Isto gera boa perspectiva de ganho. Afinal, preço de soja e milho já se sabe, mas dos Feijões não, e isso é ótimo. A conjuntura atual aponta que dentro do cenário que teremos pela frente não haverá decepção em plantar Feijão. Há uma conspiração que lembra a tempestade perfeita, onde tudo que pode dar errado está dando para termos uma safra menor e talvez muito menor durante o ano. Outro fator da tempestade perfeita é que, sempre que há crise econômica, itens básicos como o Feijão têm seu consumo aumentado. Não se trata de ser hora de arriscar, contudo, sim, é hora de aproveitar e plantar.                                                                        

O COVID-19 ME ENCONTROU

Senhores e amigos do Clube Premier. Esta semana os comentários serão reduzidos por impossibilidade física de acompanhar de perto o mercado como vocês merecem. Como vocês sabem, redijo ininterruptamente este resumo do mercado com informações e percepções há cerca de 23 anos, sendo que, sob o IBRAFE, nos últimos 15 anos. Jamais houve um dia que não escrevi, não importando em que país e com que fuso, em feiras ou em férias, sempre movido pela paixão e pelo compromisso com você que nos apoia. A informação é um insumo para o setor, que merece todo meu respeito. Mas a COVID-19 pede respeito também, e conseguiu o que parecia impossível: que eu precisasse diminuir o ritmo. Estou feliz porque a maioria das pessoas tem tido sintomas leves, e há os que não pegam e, espero, não peguem. Não, esse não está sendo meu caso e, por ordens médicas e por sentir a impossibilidade, durante esta semana reduzirei a análise, no entanto vou procurar manter informações conjunturais. Precisamos mais do que nunca que você, independente de ser comerciante, corretor ou produtor, colabore reportando nos grupos suas vendas. Por favor, não aquelas que você ouvir de outros, mas aquelas que você efetivamente participar. Confio em Deus e nos médicos e na compreensão de vocês.

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Fonte:
Ibrafe

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