Ibrafe: Produtores do Paraná estão ocupados tentando colher Feijões em meio às chuvas
Produtores do Paraná estão ocupados tentando colher Feijões em meio às chuvas. Desde setembro, a situação tem sido desafiadora, especialmente para quem cultivou Feijões de escurecimento rápido sem o suporte de câmaras frias. As chances de sucesso eram praticamente nulas, enquanto o risco de fracasso beirava 80%. Um desses produtores, pressionado pela necessidade de comprar insumos que tendem a ficar mais caros devido à alta do dólar, decidiu vender sua colheita. Desanimado, ele já considera rever sua decisão de plantar Feijão no futuro.
Embora pareça discurso motivacional, o fato é que qualquer atividade, especialmente na agricultura, requer conhecimento profundo e dedicação constante. Hoje, os produtores que optam por cultivar Feijões de escurecimento lento estão mais preparados para enfrentar o mercado. Aqueles que não têm câmaras frias sabem que, sem essa infraestrutura, precisam estar dispostos a vender ao preço que o mercado oferecer.
Esse cenário se repete a cada safra: muitos reclamam do mercado porque, ao plantar, os preços estavam mais altos. No entanto, essa não é uma característica exclusiva do Feijão. O verdadeiro diferencial para lucrar com o cultivo está em conhecer profundamente o mercado e acessar informações que possibilitem agir de forma estratégica, muitas vezes na contramão do que a maioria faz.
Por exemplo, se todos estão plantando Feijão-carioca, a estratégia pode ser optar por Feijão-rajado. Se a maioria migra para o Feijão-rajado, pode ser mais interessante plantar Feijão-vermelho. Além disso, é fundamental observar os movimentos dos exportadores, especialmente os contratos firmados para determinadas variedades. Esses contratos indicam oportunidades claras: se exportadores ou empacotadores não estão interessados em uma variedade específica, é provável que a oferta será escassa, o que pode gerar boas margens no futuro.
0 comentário
Produção de grãos da China aumenta 1,2% em 2025, atingindo novo recorde
SC: Câmara Setorial de Grãos discute impactos do clima na safra de milho
Em novembro, IBGE prevê safra de 345,9 milhões de toneladas para 2025 e de 335,7 milhões de toneladas para 2026
Conab: Produção de grãos na safra 2025/26 está estimada em 354,4 milhões de toneladas
Arroz/Cepea: Demanda esboça reação, mas preço segue em queda
Planície Costeira Externa é a primeira região a finalizar semeadura de arroz no Rio Grande do Sul