Adulteração de Leite: Sindicato de laticínios diz que indústria foi prejudicada por fraude

Publicado em 08/05/2013 14:56
O Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS) divulgou nota afirmando que as empresas do setor foram “prejudicadas” pela adulteração de leite cru flagrada no Estado pela operação “Leite Compen$sado” do Ministério Público Estadual (MPE) e do Ministério da Agricultura. Conforme as investigações, a fraude foi realizada por cinco transportadoras que levavam a matéria-prima do produtor à indústria e misturaram água e ureia em cerca de 100 milhões de litros de leite desde abril do ano passado. A matéria-prima contaminada com ureia, que contém formol, foi empregada na produção de leite UHT das marcas Líder, Mumu, Italac e Latvida. Conforme o MPE, a Latvida, que tem sede em Estrela (RS), também teve toda a operação interditada na manhã de hoje devido ao descumprimento de uma ordem judicial para suspender a venda de leite longa-vida a partir de 1º de abril. A diretora de defesa agropecuária do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, Ana Lúcia Stepan, disse ainda que, mesmo com a fiscalização federal periódica, as indústrias são responsáveis pelo controle de qualidade final dos produtos.

Veja a notícia na íntegra no site do Valor Econômico.

No G1: Vídeo mostra local onde leite era adulterado

A operação do Ministério Público que investiga a adulteração de leite no Rio Grande do Sul também revelou as condições onde ocorria fraude nas transportadoras. Antes de ser negociado com indústrias, o leite era armazenado em galpões sujos e sem refrigeração, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço, da RBS TV (veja o vídeo). 
Até o momento, foram presas oito pessoas em três cidades por envolvimento na fraude. De acordo com a investigação, cinco empresas de transporte de leite adulteraram o produto cru entregue para a indústria. De acordo com a investigação, os suspeitos compraram 98 toneladas de ureia, quantidade suficiente para adulterar 100 milhões de litros de leite em um ano.

Veja a íntegra da notícia e o vídeo que mostra onde o leite era adulterado no site do 
G1
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Fonte:
Valor Econômico + G1

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