Suíno Vivo: Cotações voltam a cair em SP e RS nesta 2ª feira

Publicado em 27/06/2016 18:34

As cotações para o suíno vivo registraram baixas nesta segunda-feira (27). Por mais uma semana, a referência voltou a ceder no Rio Grande do Sul, além de São Paulo.  Na definição anterior, a praça gaúcha já havia tido baixa de preços, enquanto nas demais regiões o cenário foi de estabilidade.

Em São Paulo, a bolsa de suínos registrou negócios entre R$ 72,00 a R$ 74,00/@ - o mesmo que R$ 3,84 a R$ 3,95/kg. A APCS (Associação Paulista dos Criadores de Suínos), aponta que as baixas foram motivadas pela redução da demanda na semana, além dos preços competitivos praticados no sul do país.

Já a pesquisa semanal realizada pela ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul) aponta que a cotação média paga aos produtores independentes é de R$ 3,61/kg – baixa de R$ 0,10 em relação ao valor anterior. Já os integrados continuam recebendo em média R$ 2,85/kg.

Por outro lado, insumos importantes na composição da ração tiverem leve recuo no estado em relação a última pesquisa. A saca de milho ficou cotada em R$ 52,00, enquanto que a tonelada do farelo de soja está em média R$ 1.520,00. Apesar das baixas, os atuais patamares de preços estão muito acima das praticadas há um ano, com o milho em R$ 24,80/sc e o farelo de soja R$ 1.040,00/t no período.

O cenário é bastante parecido em Santa Catarina, segundo informações da ACCS (Associação Catarinense dos Criadores de Suínos). De acordo com levantamentos da entidade, a saca de milho ficou no valor médio de R$ 30 no ano passado, enquanto que no primeiro semestre deste ano o preço da saca do cereal é de R$ 50,40. Já o quilo de farelo de soja, fechou o período a R$ 1,44 – alta de 23,29% em relação a 2015.

“Enquanto o preço dos insumos tiveram enormes reajustes, o quilo do suíno teve queda de 5%. Esse descompasso está acabando com a suinocultura catarinense. O descontrole é fruto da alta do dólar, que só este ano já somou uma alta de 25% com relação ao ano passado. Esses fatores fazem com que o mercado seja desanimador para a nossa suinocultura”, lamenta Losivanio em nota.

Exportações

Enquanto o cenário no mercado interno segue com dificuldades, os embarques continuam registrando crescimento. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em 18 dias úteis foram embarcados 44,1 mil toneladas de carne suína in natura em junho.

Com média diária de 2,5 mil toneladas, o número representa um crescimento 26,9% em relação ao mesmo período de 2015, enquanto que em relação aos embarques por dia de maio houve uma queda de 6,8%. Em receita, as exportações somam US$ 93,4 milhões, com valor por tonelada em US$ 2.116,5.

» Acesse as cotações na íntegra para o suíno vivo 

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Por:
Sandy Quintans
Fonte:
Notícias Agrícolas

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