Suíno vivo: SP, MG e GO definem manutenção de preço nesta semana

Publicado em 01/11/2016 17:42

As praças de São Paulo, Minas Gerais e Goiás optaram por manutenção de preço nesta semana, após - na segunda (31) - o Paraná registrar valorização na cotação e, o Rio Grande do Sul informar queda na referência para os próximos sete dias.

No mercado paulista, a Bolsa de Comercialização de Suínos "Mezo Wolters", realizada no final da tarde de ontem, definiu pela manutenção nos preços do suíno vivo no estado, cotado entre R$ 77,00 a R$ 79,00/@ [equivalente a R$ 4,11 a R$ 4,21/Kg vivo], condições bolsa.

O mesmo movimento foi observado na praça mineira e goiana. De acordo com a Bolsa de Suínos de Minas Gerais (Mercominas), pela décima semana consecutiva, o acordo entre representantes dos frigoríficos e produtores manteve a cotação em R$ 4,20 o quilo do animal vivo. Em Goiás a referência também é de 4,20/kg.

Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da APCS (Associação Paulista dos Criadores de Suínos), Valdomiro Ferreira, ressaltou a dificuldade da cadeia suinícola no estado.

Segundo eles, a poucos mais de 60 dias para o encerramento do ano as projeções de que o quarto trimestre apresentasse condições melhores de preço não vai se confirmando e tem frustrado o setor.

Atualmente o valor médio de negociação com a arroba suína no estado é de R$ 78, ao passo que os custos para a produção estão em R$ 83/@. Dessa forma, na comercialização de um animal com aproximadamente cinco arrobas o produtor tem prejuízo de R$ 25 por venda.

Exportações

As exportações de carne suína 'in natura' encerram o mês com ligeira queda ante setembro, porém ainda registrando saldo positivo, segundo dados divulgados nesta terça-feira (01) pelo Ministério da Indústria e Comércio Exterior e Serviços (MIDIC).

Em outubro os embarques totalizaram 53,3 mil toneladas, recuo de 11,3% em relação ao mês anterior, porém, 27,1% de avanço na comparação do volume exportado no igual período de 2015.

Em receita o acumulado do mês ficou em US$ 133,1 milhões, também apontando queda de 9,1% ante setembro/16. Em contrapartida o saldo corresponde ao ganho de 29,1% na relação com outubro/15.

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Por:
Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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