Suinocultores querem mudanças com a fusão Sadia-Perdigão
Publicado em 14/09/2009 13:58
Produtores de suínos do Brasil querem participar e ser ouvidos no processo de fusão das empresas Sadia e Perdigão, que dará origem à BRF Brasil. Parte significativa dos criadores trabalha no sistema de integração com as empresas e deverá sofrer diretamente os efeitos da atuação do novo grupo econômico. Mesmo os independentes têm interesse em discutir as novas formas de relações comerciais resultantes da fusão, principalmente no valor pago pela produção.
‘‘Vivemos um momento ímpar’’ diz Irineu Wessler, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), ao descrever a expectativa do setor quanto às mudanças nos mecanismos de formação de preço de referência do produto. ‘‘Hoje em dia, uma meia dúzia de empresas associadas ao Sindicarne (sindicato das indústrias) define o preço, que está muito abaixo do custo de produção’’, diz. No Paraná, os produtores recebem R$ 1,90 por quilo do animal vivo, que tem um custo entre R$ 2,15 e R$ 2,20.
Para a associação dos produtores o processo de fusão das empresas pode determinar um novo balizador para as relações entre produtores e indústria. ‘‘Não somos contra a fusão, mas temos que equacionar algumas questões’’, diz. Ele lembra que há no Brasil diferentes tipos de produtores e as associações defendem os interesses de todos.
Segundo Wessler é preciso discutir os tipos de contrato para atender as diferentes necessidades e características dos produtores. Ele afirma que nos estados do Sul a suinocultura é atividade de pequenos produtores e da agricultura familiar. No Centro-Oeste, os suinocultores têm uma produção maior.
O presidente da Associação Paranaense dos Suinocultores (APS), José Luiz Vicente da Silva, que também é diretor da Sociedade Rural do Paraná, afirma que a fusão deve ser precedida de muita discussão. ‘‘Num processo como esse a tendência é de monopólio’’, afirma. Ele cita como questão mais urgente a remuneração e as condições dos contratos de integração.
Os suinocultores manifestaram a sua preocupação numa audiência pública realizada em Brasília. Em outra audiência, a ABCS entregou ao ministro da Agricultura Reinhold Stephanes um documento com reivindicações para a solução de problemas que afetam o setor. ‘‘Pedimos, entre outras coisas, o prolongamento das dívidas vencidas e a vencer, com um ano de carência’’, afirma Wessler. Segundo ele, os produtores também sugerem que o governo deixe de destinar recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para megaprojetos.
‘‘Vivemos um momento ímpar’’ diz Irineu Wessler, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), ao descrever a expectativa do setor quanto às mudanças nos mecanismos de formação de preço de referência do produto. ‘‘Hoje em dia, uma meia dúzia de empresas associadas ao Sindicarne (sindicato das indústrias) define o preço, que está muito abaixo do custo de produção’’, diz. No Paraná, os produtores recebem R$ 1,90 por quilo do animal vivo, que tem um custo entre R$ 2,15 e R$ 2,20.
Para a associação dos produtores o processo de fusão das empresas pode determinar um novo balizador para as relações entre produtores e indústria. ‘‘Não somos contra a fusão, mas temos que equacionar algumas questões’’, diz. Ele lembra que há no Brasil diferentes tipos de produtores e as associações defendem os interesses de todos.
Segundo Wessler é preciso discutir os tipos de contrato para atender as diferentes necessidades e características dos produtores. Ele afirma que nos estados do Sul a suinocultura é atividade de pequenos produtores e da agricultura familiar. No Centro-Oeste, os suinocultores têm uma produção maior.
O presidente da Associação Paranaense dos Suinocultores (APS), José Luiz Vicente da Silva, que também é diretor da Sociedade Rural do Paraná, afirma que a fusão deve ser precedida de muita discussão. ‘‘Num processo como esse a tendência é de monopólio’’, afirma. Ele cita como questão mais urgente a remuneração e as condições dos contratos de integração.
Os suinocultores manifestaram a sua preocupação numa audiência pública realizada em Brasília. Em outra audiência, a ABCS entregou ao ministro da Agricultura Reinhold Stephanes um documento com reivindicações para a solução de problemas que afetam o setor. ‘‘Pedimos, entre outras coisas, o prolongamento das dívidas vencidas e a vencer, com um ano de carência’’, afirma Wessler. Segundo ele, os produtores também sugerem que o governo deixe de destinar recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para megaprojetos.
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Fonte:
Suino.com
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