Legislação sobre bem-estar animal não afeta produção europeia de frangos

Publicado em 26/07/2011 08:22
Com a implantação, na União Europeia, da Diretiva 2007/43/EC, temia-se que ocorresse algum retrocesso na produção de carne de frango do bloco, pois a nova norma não só determinou densidade máxima na criação (33 kg por m2), como estabeleceu novos padrões para o suprimento de água e ração, ventilação e aquecimento e até para os níveis mínimo de iluminação e máximo de ruídos no interior dos galpões.

Porém, decorrido um ano da vigência da Diretiva – vigora desde 1º de julho de 2010 – constata-se que ela em nada interferiu no volume de produção europeu. Até pelo contrário, 2010 foi encerrado com pequeno aumento em relação a 2009. Diversos fatores contribuíram para isso.
Por exemplo, a densidade-limite é 33 kg/m2. Mas, sob determinadas circunstâncias, essa densidade pode chegar a 39 kg/m2 e, em situações excepcionais, mas desde que seja assegurado o bem-estar das aves em criação, aos 42 kg/m2, 27% a mais que o limite original.

Apesar dessa liberalidade, relatório da Comissão Europeia menciona que a maioria dos países-membros reduziu a densidade dos lotes em criação. Neste caso a produção só não caiu porque parte dos produtores ampliou seus galpões ou, quando isso não foi possível, reduziu o espaço de tempo entre lotes e encurtou o “vazio sanitário”.

No quadro abaixo, uma mostra do grau de dependência ou de autossuficiência de dezesseis países do bloco. Nove deles são autossuficientes, enquanto oito têm excedentes exportáveis – intra ou extra bloco. E o caso mais destacável, aqui, é o da Holanda, cuja produção corresponde a 237% do consumo doméstico. Assim, o país exporta muito mais do que consome internamente.

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AviSite

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