Bahia busca a autossuficiência na produção de leite
Em visita neste sábado, (13), às obras de ampliação do Laticínio P&L, em Ibirapuã (BA), região que possui o segundo maior rebanho bovino e uma das maiores bacias leiteiras da Bahia, o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, explicou a dezenas de pecuaristas detalhes do Vida Melhor, destacando que entre as sete cadeias produtivas consideradas prioritárias incluídas no projeto de inclusão produtiva está a do leite.
Salientando que 50% da pecuária baiana é desenvolvida pela agricultura familiar, Salles informou que "vamos trabalhar com 18 mil pecuaristas de leite, principalmente nos 553 assentamentos do Incra e nos 300 do Cédula da Terra, entrando o governo com assistência técnica e infraestrutura, e instalação de laticínios onde a iniciativa privada não estiver atuando". O Vida Melhor - Inclusão Produtiva é uma ação transversal, envolvendo várias secretarias, a exemplo da Sedes, Sedir, Infraestrutura e Seagri, com coordenação da Casa Civil.
Detentora do terceiro maior rebanho bovino de leite do País, a Bahia amarga o 23º lugar em produtividade por vaca ordenhada, ficando à frente apenas do Piauí. Enquanto em Alagoas e Pernambuco, por exemplo, a produtividade por vaca ordenhada é da ordem de 1.500 litros/ano, na Bahia é de 540 litros/ano. No último ano, a produção baiana passou de 900 milhões de litros de leite/ano para 1,2 bilhão, longe ainda dos 1,6 bilhão consumidos por anos.
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