Ministro discutirá importação de cacau com a SEAGRI
Publicado em 06/03/2013 12:20
O Ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro, após o manifesto feito pelos produtores baianos, convidou o secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, para uma reunião, nesta sexta-feira, 08, onde serão discutidas ações para viabilizar a cultura do cacau.
Em entrevista, por telefone, ao Mercado do Cacau, Salles destacou que o manifesto dos produtores foi “um ato legítimo e democrático”, e que não tem dúvidas que chegou ao conhecimento do governo.
“Nós fomos convidados pelo Ministro e estamos levando alguns pleitos que, considero importantes para a cultura do cacau. Entre eles estão o maior rigor nas importações de amêndoas”, informou.
O secretário ainda salientou que esse controle nas importações deve ser feito com a metodologia da Ceplac, utilizando a tecnologia da Conab. “O mercado internacional é aberto, não temos como impedir importação. O que vamos buscar é que haja um maior rigor nessas entradas, travando amêndoas de baixa qualidade e valorizando o mercado interno”.
A regulamentação do drawback, mecanismo que permite à indústria importar matéria-prima sem taxas para depois utilizá-la em produto industrializado que será exportado; taxas de importação para a matéria-prima e derivados e colocação do cacau na política de preços mínimos do governo, também está na pauta do Secretário de Agricultura.
Além do secretário de estado, estarão presentes no encontro, representantes do Sistema de Defesa Agropecuária (DAS – MAPA), o Secretário Executivo do MAPA, José Carlos Vaz, o Secretário de Relações Internacionais, Célio Brovino Porto, Representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e o Diretor Geral da Ceplac, Heliton Rocha.
O secretário Salles acredita que a reunião será bastante oportuna e espera trazer boas notícias para os produtores.
Manifesto
Os produtores de cacau realizaram nesta terça-feira, 05, em Ilhéus, sul da Bahia um movimento que contou com a participação de mais de 30 entidades, entre elas, associações do cacau, membros da sociedade civil, prefeituras e produtores – e que buscou chamar a atenção de autoridades e do governo para a alta importação de cacau de outros países por parte da indústria em detrimento do produto nacional.
Durante o ato, foram queimadas dez sacas de cacau.
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Fonte:
Mercado do Cacau
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