Ritmo lento de endurecimento deixa trigo europeu vulnerável à geada

Publicado em 19/12/2016 15:36

Outro outono suave deixa o trigo da Europa mais uma vez vulnerável ao ataque de geadas, de acordo com a Comissão Europeia.

O clima ameno nesta temporada, até agora, significa que houve pouco endurecimento do trigo de inverno em toda a União Europeia e no Leste Europeu, deixando a colheita vulnerável ao frio. E uma escassez de neve aumenta também o risco de um frio tardio atingir os rendimentos.

A situação é semelhante à do ano passado, quando a Comissão Europeia também alertou sobre o ritmo lento de endurecimento, mas os danos causados pela geada generalizada não apareceram, pois o inverno foi bastante suave.

Endurecimento atrasado

O endurecimento é o processo biológico que os cereais semeados no inverno passar em resposta às temperaturas de arrefecimento, que lhes permitem sobreviver ao congelamento durante os meses da estação.

Mas a temperatura mais quente atrasou esse endurecimento até agora nesta temporada.

"Em uma vasta área do Norte, incluindo as regiões do Báltico e do Mar Negro, o endurecimento foi atrasado, uma vez que só começou na primeira quinzena de novembro e, na segunda metade do mês, ocorreu um período de endurecimento na maioria das regiões devido ao clima mais quente do que o comum", disse a Comissão.

O endurecimento também está atrasado no sul da Rússia e no oeste e no sul da Ucrânia. Em outras partes da Rússia, Ucrânia e Bielorrússia a safra já está totalmente endurecida.

Temperaturas frias

A presente situação é delicada, uma vez que o ar frio pode causar danos consideráveis de congelamento nas áreas caracterizadas pela ausência de cobertura de neve e baixa tolerância à geada das culturas de inverno.

Devido à ausência de temperaturas baixas, a morte de plantas por congelamento tem sido muito limitada até então. Mas, a partir de 21 de dezembro, a entrada de um frio significativo trará outro aspecto para a metade oriental da Europa.

A Comissão alertou também para a possibilidade de geadas, com risco para a produção, é prevista para os países bálticos, leste da Polônia, Bielorrússia ocidental, leste da Romênia, Moldávia, alguns pontos da Bulgária, bem como no oeste e no sul da Ucrânia.

Tradução: Izadora Pimenta

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Fonte:
Agrimoney

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