Produtores se surpreendem com primeiros resultados de rendimento do trigo na Zona Núcleo da Argentina
As rotas e os caminhos do sudeste de Córdoba, Argentina, estão cheios de caminhões, colheitadeiras e tratores. È que na semana passada começou a colheita de trigo, com bons rendimentos, apesar de este ter sido um ciclo com alta pressão de doenças e com muitos lotes afetadas pelas sequelas que deixaram as inundações.
Nos campos próximos a Monte Buey, o produtor Joaquín Villavicencio colheu um campo de 140 hectares de trigo com rendimento de 4400kg por hectare. "A verdade é que começamos com os piores lotes e já tivemos esse rendimento. Nos que estão melhor, a expectativa é ter rendimentos de 6000kg", contou, ao Clarín Rural.
Nesta região de Córdoba, o clima jogou a favor do cultivo, mas o investimento também foi importante: esse rendimento é fruto de um investimento em fertilizantes e fungicidas, como conta o produtor.
Na mesma zona, Carlos Martín Triunfetti, produtor do CREA Posta Espinillos, também está surpreendido com os rendimentos, que vão de 5300kg a 5600kg em sua zona. "A verdade é que nós esperávamos menos", disse.
O último boletim do Guia Estratégico para o Agronegócio (GEA) da Bolsa de Comércio de Rosario (BCR) destaca que, com 25% do trigo colhido na zona núcleo, a média de rendimento está entre 4300kg a 6000kg por hectare.
A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) ainda adverte que as geadas tardias poderiam afetar os rendimentos dos lotes de trigo do sul de Buenos Aires, que estavam na etapa crítica de enchimento de grãos. No norte argentino, os rendimentos estão abaixo das expectativas. A entidade prevê uma colheita de 17 milhões de toneladas, similar à da última safra.
Tradução: Izadora Pimenta
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