Produção de grãos de inverno no sul da Ucrânia é afetada pelo mau tempo

Publicado em 02/07/2025 13:50

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KIEV (Reuters) - O clima seco no sul da Ucrânia durante os estágios de semeadura e desenvolvimento das plantas reduziu significativamente a produção de trigo de inverno e cevada, disseram especialistas da Academia Nacional de Ciências Agrárias da Ucrânia nesta quarta-feira.

A Ucrânia é um produtor tradicional de trigo e cevada de inverno, mas sua colheita depende de um clima favorável durante a semeadura no outono, um inverno ameno e umidade suficiente na primavera.

No sul da Ucrânia, uma seca prolongada que começou no ano passado e afetou as reservas de umidade do solo foi agravada pelas altas temperaturas da primavera com clima seco e geadas tardias em abril e maio, disseram os cientistas em um relatório.

O Ministério da Agricultura da Ucrânia informou na semana passada que os agricultores das regiões do sul haviam iniciado a colheita de 2025, colhendo as primeiras 22.400 toneladas métricas de trigo e 151.600 toneladas de cevada.

A Ucrânia disse que semeou um total de 4,98 milhões de hectares de trigo este ano, incluindo 4,76 milhões de hectares de trigo de inverno e 218.000 hectares de trigo de primavera.

O ministério não forneceu números precisos sobre a produtividade, mas a consultoria APK-Inform disse que a produtividade da cevada foi, em média, de 2,74 toneladas por hectare, e a do trigo, de 2,13 toneladas.

No geral, o rendimento dos grãos foi em média de 2,53 toneladas por hectare, em comparação com 3,44 toneladas no ano anterior.

Os cientistas, no entanto, disseram que a baixa produção nas regiões do sul poderia ser compensada por colheitas maiores nas regiões central e oeste.

O ministro da agricultura ucraniano, Vitaliy Koval , disse à Reuters no mês passado que a safra de trigo de 2025 poderia totalizar entre 20 milhões e 22 milhões de toneladas, em comparação com 21,7 milhões de toneladas em 2024.

(Reportagem de Pavel Polityuk)

((Tradução Redação São Paulo 55 11 56447751))REUTERS RS

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Fonte:
Reuters

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