Decodificação do DNA do cacau ajudará no combate às pragas
Em entrevista a TV Mercado o pesquisador Didier Clement (Cirad/Ceplac) explicou como foi feito o sequenciamento do fruto: “O DNA do cacau foi dividido em pequenos fragmentos, até conseguir 10 vezes do genoma do cacau. Com a ajuda de um poderoso computador, foi possível constituir o mapeamento físico da planta”.
Outros estudos que vem sendo desenvolvidos pela Ceplac, como a identificação dos genes que estão envolvidos na doença, também serão beneficiados pelo sequenciamento do genoma do cacau. A espécie escolhida para a pesquisa, o Crioulo, foi cultivada há dois mil anos pelos Maias e foi escolhida pelos pesquisadores, também, por estar presente em quase todos os cacaueiros do mundo.
A pesquisadora da Ceplac, Karina Gramacho, salientou a importância da pesquisa: “Precisamos conhecer muito bem a planta de cacau e essa é a maior motivação , porque se nós conhecermos muito bem o que estamos trabalhando, vamos conseguir fechar todas as lacunas, e as dúvidas que temos de como é o funcionamento de determinados processos”.
Estados Unidos, França, Costa do Marfim, Brasil, Venezuela, Trinidade e Tobago, integram a Organização do Consórcio Internacional de Sequenciamento do Genoma do Cacau. O trabalho é financiado por instituições públicas e privadas na França, já no Brasil o financiamento é através da Ceplac, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
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