Excesso de chuva paralisa a colheita do feijão no Paraná
Com a variedade carioca, a situação é ainda pior. A umidade tira a cor do grão e fica quase impossível encontrar quem queria comprar o cereal.
Depois da chuva o sol apareceu, o problema é que encoberto, não é suficiente para enxugar a lavoura e com tanto barro e água empoçada, a colheitadeira não consegue trabalhar.
Dionísio Stadnik sabe o que isso significa. A cada dia que passa o feijão dele desvaloriza mais. O agricultor ainda tem 60 hectares para colher, mas o lucro já foi embora. Se tudo correr bem e não chover mais, pode ser que ele venda a saca do carioca por R$ 50, R$ 30 a menos do que esperava.
Em uma cerealista há 10 dias não chega uma carga do grão. Os agricultores não conseguem colher e o pouco que chega, não tem qualidade para o mercado.