Preço do arroz começa a reagir no Rio Grande do Sul

Publicado em 07/07/2011 07:47
Aumento de 11% nos últimos 30 dias é resultado dos mecanismos do governo federal para o escoamento do produto no mercado.
Produtores de arroz do Rio Grande do Sul já negociam a saca na casa dos R$ 21, embora em algumas regiões, como Camaquã (RS) e Rio Grande (RS), o produto já alcance os R$ 23, informou nessa quarta, dia 6, o diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Sílvio Porto. Esse aumento de 11% nos últimos 30 dias é resultado dos mecanismos do governo federal para o escoamento do produto no mercado.

Em até 60 dias, na projeção do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, os preços do cereal vão reagir com mais consistência. Segundo Vaz, durante esse período o governo vai monitorar o comportamento do mercado e avaliar o impacto das ações governamentais.

Representantes dos arrozeiros avaliaram que o pior já passou e projetam recuperação no início do próximo mês, quando o valor deve chegar ao patamar dos R$ 22,50 em todas as regiões. O presidente da Câmara Nacional Setorial do Arroz, Francisco Schardong, reconhece que os mecanismos do governo federal são importantes para essa recuperação do segmento, que já conseguiu comercializar, até o momento, 4,5 milhões de toneladas – 50% da safra.

Mas a ameaça futura de concorrência com os países vizinhos também preocupa.

– Estamos formulando uma proposta junto com a Federação da Agricultura do Estado do RS (Farsul) para a prorrogação dos prazos para o pagamento das dívidas dos agricultores. Na próxima semana, apresentaremos o material ao governo federal – disse o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha.

O consultor da Safras & Cifras, José Ney Vinhas, salienta que uma das soluções para que não haja nova queda é que sejam acelerados os credenciamentos dos armazéns na Conab. Segundo a Federarroz, cerca de 60% dos estabelecimentos do Estado não têm credenciamento.

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Fonte:
Zero Hora

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