Cacau: Produção de secundários avança, mas consumo recua 1,4% em 2017 no Brasil, aponta INTL FCStone

Publicado em 29/01/2018 10:02
Perspectivas para 2018, no entanto, apontam para um cenário mais favorável, que pode reverter a tendência de consumo

O consumo aparente de produtos secundários derivados do cacau no Brasil recuou 1,4% em 2017, totalizando 147.538 toneladas de pasta, manteiga e pó, ou o equivalente a cerca de 180 mil toneladas de cacau em amêndoas.

“A redução do consumo de secundários pela indústria alimentícia brasileira teve grande impacto no comércio exterior, reduzindo as importações dos ingredientes em 21,7% no ano”, avalia o Analista de Mercado da INTL FCStone, Fábio Rezende.

No total, foram compradas no mercado externo 20.381 toneladas, das quais 10.016 toneladas de pasta (variação de -33,0%) e 10.215 toneladas de pó (-4,9%). As exportações brasileiras também recuaram, embora em menor volume, para 59.901 toneladas, 1,1% a menos que em 2016. Foram vendidas ao mercado externo 7.059 t de pasta (-9,5%), 30.481 t de manteiga (-0,8%) e 22.361 t de pó (+1,4%) em 2017.

Já no lado da produção, que apresentou tendência oposta, estima-se que os processadores brasileiros tenham totalizado 187.058 toneladas de secundários em 2017, refletindo um avanço anual de 1,5%.

O cenário econômico interno se encontra mais favorável: de acordo com as estimativas do mercado, o produto interno bruto (PIB) brasileiro deve ter crescido 1,0% em 2017, contra um recuo de 3,5% em ano anterior, encerrando, portanto, a recessão econômica. Na média do ano, o índice de confiança da indústria, aferido pelo IBRE/FGV, subiu 12,5% para 92,5 pontos.

Em 2018, a recuperação econômica deve ganhar robustez, com o mercado projetando um crescimento do PIB de 2,7% no ano, de acordo com o boletim Focus do Banco Central.

Varejistas também reportam aumento nas vendas e maior procura por chocolates e doces, bens cujo consumo final está bastante associado à renda. “Espera-se que a demanda dos ingredientes pasta, pó e manteiga de cacau pela indústria alimentícia brasileira reverta a tendência e registre um avanço no ano corrente”, avalia o Analista Rezende.

Sobre a INTL FCStone:

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Fonte:
INTL FCStone

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