Melancia/Cepea: Após três meses de cotações elevadas, preços recuam no fim de março
Em dezembro do ano passado, as expectativas quanto ao aquecimento da demanda por melancia, motivada principalmente pelas festas de final de ano, não se concretizaram. Deste modo, o último mês de 2021 foi marcado por cotações abaixo do previsto, tornando os rendimentos insuficientes para cobrir os custos de produção. No entanto, a partir de janeiro, os preços se elevaram de maneira considerável, em virtude da redução de área destinada à cultura, além da menor produtividade registrada no período.
De fato, no RS, durante o primeiro mês de 2022, o preço da melancia graúda (>12 kg) avançou 92% em comparação com o mesmo período da safra anterior, tornando positivas as margens de rentabilidade dos produtores. As cotações elevadas também foram registradas em fevereiro, frente à oferta restrita na BA, decorrente do atraso no início da colheita da segunda parte da safra do estado e da menor área paulista. Sendo assim, as cotações da fruta graúda de Teixeira de Freitas subiram 165% frente a fevereiro do ano passado, favorecendo a rentabilidade.
A partir da segunda quinzena de março, mesmo com a finalização das atividades no RS, o início da colheita em Marília/Oscar Bressane (SP) impactou nas cotações de todas as regiões produtoras. Além disso, temperaturas mais amenas e chuvas constantes em São Paulo (SP) geraram retração no consumo da fruta – que já vinha limitado pelos altos valores de comercialização. Para as semanas seguintes, o início da colheita em Itápolis (SP) pode acarretar em nova elevação na oferta de melancias, refletindo novamente no preço da fruta.
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