Abacaxi Imperial pode ser cultivada em Coração de Maria-BA

Publicado em 03/02/2009 20:14
Variedade foi desenvolvida pela Embrapa durante 20 anos e recomendada em 2003

Com o objetivo de divulgar as características do abacaxi Imperial, resistente à fusariose, a Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical (Cruz das Almas - BA), realizou na manhã do dia 29 de janeiro, em Coração de Maria (BA), um dia de campo sobre a variedade.


Organizado pelo pesquisador José Renato dos Santos Cabral, o evento aconteceu na Fazenda Santo Antônio, no distrito de Camboatá, onde uma Unidade de Observação do Imperial está instalada desde abril de 2007. O dia de campo foi destinado a técnicos e produtores do município, que já foi o maior produtor de abacaxi do Brasil até a metade da década de 70.


Em uma área com cerca de três mil hectares e uma produção de 42,5 milhões de frutos, a abacaxicultura proporcionava empregos diretos para, aproximadamente, três mil famílias. Hoje, existem apenas cerca de 300 hectares plantados.



Fusariose


A elevada incidência da fusariose, doença causada pelo fungo Fusarium Subglutinans,que pode gerar perdas superiores a 80% da produção, foi um dos motivos que provocaram a decadência da abacaxicultura e o empobrecimento significativo do município.


O controle da fusariose requer a integração de práticas culturais e a aplicação de defensivos químicos. “A utilização de cultivares resistentes à fusariose, como o Imperial, pode contribuir para o aumento da produtividade ao reduzir o custo de produção, pois serão eliminadas de quatro a seis pulverizações com fungicidas para o controle preventivo da doença”, explica Renato Cabral, melhorista responsável pelo desenvolvimento do Imperial.


O Imperial


Resistente à fusariose, a variedade Imperial foi desenvolvida pela Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical durante 20 anos e recomendada em 2003. Entre suas características, destaca-se a ausência de espinhos nas folhas, o que facilita a colheita e o armazenamento dos frutos.


De casca de cor amarela na maturação, o Imperial pesa em torno de 1,6 kg (incluindo a coroa). Sua polpa é amarela, com elevado teor de açúcares (sólidos solúveis totais variando de 14 a 180 Brix), acidez moderada (em torno de 6,5 % de ácido cítrico) e excelente sabor.


Devido às suas características sensoriais e físico-químicas, os frutos podem ser destinados para o mercado de consumo in naturae para industrialização.


Com informações da assessoria de imprensa da Embrapa

 

Fonte: Campo News

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Campo News

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