Safra do melão terá perda de até 15% no RN e no CE
A produção de melão e de melancia dos dois maiores produtores brasileiros, que na safra 2009/2010 foi de 250 mil toneladas, deveria repetir-se na safra atual que iniciou em agosto do ano passado e termina agora em abril.
Segundo antecipou na segunda-feira o presidente do Comitê Executivo de Fitossanidade (Coex), Francisco de Paula Segundo, a quebra na produção já é considerada certa. “Precisamos agora é focar nossos esforços em um trabalho preventivo para evitar essas ameaças”, afirmou. O presidente da Coex disse, ainda, que o setor articula novas estratégias de divulgação da fruta brasileira no mercado interno, prevendo, já que a crise de consumo da fruta brasileira na Europa – um tradicional mercado para os produtores - continua.
“Apostamos muito no mercado interno como grande fonte de recuperação nos negócios do setor”, disse Francisco de Paula Segundo. Segundo ele, o consumo per capita de frutas no Brasil é de 54 kg per capita/ano, ao passo que na Europa esse consumo ultrapassa os 200 kg/ano.
“Precisamos saber porque o brasileiro não aumenta esse consumo e por isso precisamos estimular pesquisas que nos mostrem caminhos a seguir”, acrescentou.
Outro fator que preocupa o Coex é a falta de pesquisas e estudos interpretativos sobre o comportamento do consumidor brasileiro em relação ao consumo de frutas nacionais. “É preciso haver campanhas de conscientização sobre o valor nutricional das frutas na dieta saudável”, lembrou.
Na segunda-feira, fontes do setor lembraram a perda de valor agregado da fruta quando intermediários repassam às grandes redes de supermercado um produto de má qualidade.
Segundo essas mesmas fontes, é preciso que as redes varejistas entendam que repassar produtos de qualidade é um fator importante de valorização do mercado.
Na segunda-feira, o presidente da Coex comentou que muitas ações vem sendo feitas contra a distribuição à granel de determinadas frutas, especialmente o melão, cuja falta de acondicionamento adequado contribui para que o fruto se machuque no transporte, deteriorando sua qualidade e, por conseguinte, o sabor e aspectos visuais.
“Se o consumidor brasileiro assumiu o papel de importância que antes tinha o europeu, devemos tratar muito bem esse mercado”, afirmou.
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