Amendoim: A colheita sempre rende mais com plantas saudáveis

Publicado em 20/03/2019 11:17

Certas particularidades na cultura do amendoim demandam cuidados especiais por parte dos agricultores. Para começar, os grãos se desenvolvem embaixo da terra e devem permanecer dentro das vagens durante todo o processo de maturação até o momento da colheita. Por conta dessa condição, a retirada é feita em duas etapas e com maquinários específicos para cada uma delas. A saúde das plantas é determinante para a o melhor rendimento do manejo e da produtividade.

Amendoim BASF

O primeiro passo nesse processo é composto pelo arranquio e inversão: as plantas extraídas da terra são depositadas sobre o solo de forma que as vagens fiquem expostas ao sol e acomodadas em cima da folhagem. É essencial que essas ramas estejam bem formadas e sadias, em tamanho, quantidade e qualidade. O peso das folhas, por exemplo, auxilia nesse processo de inversão das plantas na colheitadeira. Esse manejo é uma preparação para a próxima etapa, pois retira o excesso de terra das plantas e inicia a redução da umidade. “O nível de umidade das vagens quando ainda no solo e no momento do arranquio é de aproximadamente 40%, mas precisa atingir aproximadamente 20% para o melhor desempenho no recolhimento das vagens. Por isso as plantas permanecem em média por dois dias secando ao sol”, explica Rouverson Pereira da Silva, engenheiro agrícola e professor da Unesp, campus de Jaboticabal (SP).

No arranquio, além do bom desenvolvimento dos grãos, é importante que as vagens estejam bem formadas e presas ao caule para evitar o que se chama de “perdas invisíveis”, quando o amendoim continua no solo após a colheita. O recolhimento é feito por outro maquinário que separa as vagens das ramas, mantendo os grãos ainda no interior das vagens, “embalados”. “A conservação é melhor se os grãos permanecerem dentro das vagens”, diz Silva.

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O agricultor deve manter o cultivo limpo e sadio, para evitar possíveis contaminações durante a colheita, causadas por plantas daninhas e, principalmente, doenças fúngicas. A exemplo da cercosporiose, ou mancha-castanha, que provoca a desfolha precoce das plantas – caso isso aconteça antes dos 90 dias do cultivo, a queda de rendimento pode passar de 50%. A lista de invasoras também é significativa: tiririca (Cyperus rotundus), beldroega (Portulaca oleracea), anileira (Indigofera hirsuta), apaga-fogo (Alternanthera ficoidea), fedegoso (Senna occidentalis), capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), capim-colchão (Digitaria horizontalis), capim-carrapicho (Cenchrus echinatus), entre outras.

Para um manejo sanitário eficiente, além de conhecimento e dedicação, o agricultor precisa contar com soluções que garantam resultados seguros. Esse é um dos estímulos para o amplo e contínuo investimento da BASF no desenvolvimento de tecnologias que deem suporte aos produtores. Na cultura do amendoim, a linha de fungicidas conta com Abacus® HC, Ativum®, Caramba® 90, Comet®, Opera®, Opera® Ultra e Orkestra®. E no campo dos herbicidas, as opções são Herbadox® 400 EC, Plateau® e Amplo®. Se a gama de desafios é ampla, maior e mais eficiente deve ser a de soluções.

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Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Incluir outros métodos de controle dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Uso exclusivamente agrícola. Restrições temporárias no Estado do Paraná: Plateau® para os alvos Indigofera hirsuta e Emilia sonchifolia. Registro MAPA: Plateau® nº 02298, Opera® nº 08601, Orkestra® SC nº 08813, Abacus® HC nº 9210, Ativum® nº 11216, Caramba®90 nº 01601, Comet® nº 08801, Opera® Ultra nº 9310, Herbadox® 400 EC nº 015907 e Amplo® nº 0508

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Fonte:
BASF

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