Proximidade do período úmido aumenta preocupação com o greening no campo

Publicado em 30/08/2019 11:26
Clima chuvoso e quente, típico dos meses de primavera/verão, amplia chances de proliferação do psilídeo, inseto transmissor da bactéria causadora da doença

Afetando mais de 37 milhões de laranjeiras do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro, o greening tem tirado o sono dos produtores. A doença, causada por uma bactéria transmitida pelo psilídeo, inseto vetor, está presente em quase 20% das áreas de citros, registrando um crescimento nas lavouras pelo segundo ano consecutivo. Se o cenário já é preocupante, pode ficar ainda mais. Com a chegada do período quente e úmido, entre setembro/outubro, as condições para o desenvolvimento e proliferação do psilídeo são ainda mais favoráveis, o que aumenta a preocupação com a transmissão da doença.

“O clima quente e úmido propicia que a planta tenha novas brotações, alvo preferido dos psilídeos. Com a temperatura mais alta, o ciclo do inseto também acelera. Ou seja, temos um maior número de indivíduos em um espaço de tempo mais curto, no comparativo com o outono/inverno. Por isso, o período chuvoso, geralmente, entre outubro e fevereiro, é o mais crítico para os produtores, que precisam redobrar a atenção e as ações preventivas nas lavouras”, afirma Ives Murata, consultor de Produtos Inseticidas da IHARA, empresa especializada em tecnologias para a proteção de cultivos.

Segundo Murata, muitos agricultores já fazem o controle do psilídeo durante o ano inteiro, principalmente aqueles que possuem mais recursos. Mas o especialista alerta que todos os produtores, independente do tamanho, precisam acompanhar de perto as lavouras, atentos a qualquer sinal do inseto ou da doença. “O correto é fazer a inspeção dos talhões de laranja periodicamente. Caso encontre ninfas ou adultos do psilídio no campo, o produtor deve fazer a aplicação de defensivos”, diz.

Tecnologia contra o greening

Entre as opções disponíveis no mercado para controle da doença, uma das mais indicadas é o inseticida Privilege. Com duplo mecanismo de ação, ele é o único que consegue eliminar desde os ovos até a fase adulta do psilídeo. Sua atuação sistêmica faz com que percorra a planta, atingindo o inseto quando ele suga a seiva. Já sua característica translaminar, permite que alcance as folhas, chegando até o local onde estão depositados os ovos, evitando que se desenvolvam.

“Como estamos falando de uma bactéria, até o momento não há um controle efetivo para ela. O controle do greening exige o plantio de mudas sadias, eliminação das plantas doentes e o controle do psilídeo. É nesse cenário que entra o Privilege. A solução é composta de dois princípios ativos que, combinados, controlam ovos, ninfas e adultos do psilídeo. Conseguindo eliminá-lo em suas fases iniciais, há uma diminuição da população e um risco menor da propagação do greening na lavoura”, afirma Murata.

Informação também ajuda no controle da doença

Para ampliar a consciência dos produtores sobre a importância do manejo, a IHARA investe em uma série de atividades em todo o Brasil. A empresa realiza a divulgação de resultados de trabalhos técnicos e promove eventos educativos, a fim de difundir as melhores técnicas e práticas de combate ao greening.

“Temos por missão contribuir com o desenvolvimento de soluções inovadoras para o produtor. Trabalhamos em uma série de ações durante todo o ano para ajudar o produtor a manejar melhor seu pomar e produzir mais”, afirma Gustavo Canato, gerente de Marketing Regional da IHARA.

As ações têm rendido frutos. Mesmo com o greening ainda causando danos aos pomares brasileiros, citricultores do país melhoram a produtividade. A safra 2019-20 deve ser 36% maior do que na temporada anterior e ficar 21% acima da produção média de 10 anos, segundo o levantamento PES Fundecitrus.

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Fonte:
IHARA

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