Assentamentos são acusados como principais desmatadores da Amazônia

Publicado em 06/07/2012 13:55 e atualizado em 02/03/2020 18:40
O Ministério Público Federal entrou com ações na Justiça contra o Incra acusando o órgão responsável pela reforma agrária no país de ser o maior desmatador da Amazônia. Procuradores da República movem ações nos estados do Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre e Mato Grosso para tentar conter o desmatamento. 

São cerca de 2160 projetos de assentamentos na Amazônia, 1511 estão com mais de 20% de sua área desmatada, e mais da metade deles devastaram a floresta de mais de 50% de seu território, o que quer dizer que não possuem sua Reserva Legal preservada. 

As acusações do MP são feitas com base em um levantamento feito em cima de dados do do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). 

Segundo o estudo, a situação mais crítica é a do assentamento Tuerê, entre as cidades de Novo Repartimento e Pacajá e o maior assentamento da América Latina. O projeto, que tem mais de 209 mil hectares e aproximadamente 2,1 mil lotes de terra, aumentou em seis vezes a derruba de árvores no intervalo de 2001 a 2011. 

Veja com a grande mídia está repercutindo esse assunto:

No Jornal Nacional: Ministério Público acusa Incra de ser maior desmatador da Amazônia

O Ministério Público Federal entrou com ações na Justiça contra o Incra. A acusação ao órgão responsável pela reforma agrária é de ser o maior desmatador da Amazônia.

Os procuradores da República reuniram informações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O Ministério Público entrou com ações em cinco estados da região norte e o Mato Grosso.

Veja a notícia completa no site do Jornal Nacional.

No G1: Ministério Público do Pará denuncia desmatamento em assentamentos

Procuradores da República do Ministério Público Federal do Pará entraram com ações judiciais nos estados do Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre e Mato Grosso para tentar conter o desmatamento em assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que aumentou bastante nos últimos 7 anos. Em 2005, o corte de árvores nestes locais representava aproximadamente um quinto do desmatamento total da região. Hoje um terço das árvores cortadas na floresta estavam localizadas nos assentamentos.

Segundo o MP, quase 30% dos desmatamentos ilegais registrados na Amazônia são em assentamentos que deveriam ser destinados para a reforma agrária. O levantamento foi feito com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que monitoram a degradação ambiental da região através de imagens de satélites. 

Veja a notícia completa no site do G1

No Estadão: Assentados destroem mata no Pará

A maioria dos 1.220 assentamentos de reforma agrária no Pará já teve metade da cobertura vegetal original desmatada, segundo análise de imagens de satélites feita pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). As imagens também mostram que a derrubada de árvores nos Estados do Pará, Amazonas, Mato Grosso, Roraima, Rondônia e Acre aumentou de forma preocupante nos últimos sete anos.

Segundo o levantamento, em 2005, o corte de árvores nesses assentamentos representava um quinto do desmatamento total, mas hoje chega a um terço.

Veja a notícia completa no site do Estadão
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Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • ivo angelo rossoni fava Redentora - RS

    Se somarmos aos 20% dos Homi do Judiciário, 20% do patrimônio de alguns politicos; 20% do patrimônio dos ecologistas que nunca plantaram uma única árvore, do lucro com a venda de automóveis....de combustiveis fósseis......fertilizantes quimicos ( mas é do lucro) resolveria o problema da pobreza no Brasil.

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