Chega a 99 número de mortes por rompimento da barragem em Brumadinho, há 259 desaparecidos

Publicado em 30/01/2019 16:33 e atualizado em 30/01/2019 18:34

(Reuters) - Subiu para 99 o número de mortes confirmadas em decorrência do rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração operada pela Vale em Brumadinho (MG) e ainda existem 259 pessoas desaparecidas por conta do desastre, informou a Defesa Civil de Minas Gerais.

De acordo com o tenente-coronel Flávio Godinho, coordenador da Defesa Civil mineira, 57 dos 99 corpos resgatados até agora já foram identificados pelas autoridades depois do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão que jogou uma onda de lama e devastou a sede administrativa da Vale na mina, uma pousada e a cidade de Brumadinho. 

Membros das equipes de resgate em Brumadinho
Membros das equipes de resgate em Brumadinho 30/01/2019 REUTERS/Adriano Machado

Fechamento de barragens da Vale reduz em 30% arrecadação de tributos de mineração de MG

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O governo de Minas Gerais estimou que a decisão da Vale de fechar as barragens de mineração construídas com método de alteamento a montante reduzirá em 30 por cento a arrecadação de tributos estaduais do setor de mineração, uma queda de cerca de 220 milhões de reais ao ano.

No caso da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), administrada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a redução anual será de cerca de 79 milhões de reais, informou o governo em comunicado à imprensa nesta quarta-feira.

Na esteira do desastre em Brumadinho, a Vale anunciou na véspera que aprovou investimentos de 5 bilhões de reais para acabar com as barragens a montante. E que, para acelerar o processo de descomissionamento de barragens, a companhia terá que parar produção de minério de ferro nas áreas próximas das unidades situadas em Minas Gerais.

O design a montante custa cerca de metade de outras barragens, mas apresenta maior risco de segurança, porque suas paredes são construídas sobre uma base de resíduos, em vez de em material externo ou em terra firme.

Esse tipo de tecnologia era utilizado na barragem da Vale em Brumadinho (MG) que se rompeu na semana passada, deixando dezenas de mortos e quase 300 desaparecidos.

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Fonte:
Reuters

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