Gás emitido pela agricultura ameaça camada de ozônio
A conclusão é de um estudo realizado por três pesquisadores da Noaa (Agência Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA) e publicado ontem no site do periódico "Science".
O químico Akkihebbal Ravishankara e seus colegas John Daniel e Robert Portmann calcularam pela primeira vez o potencial de aniquilação de ozônio do N2O. Eles concluíram que, embora ele seja baixo comparado ao dos CFCs, as emissões crescentes de óxido nitroso por seres humanos compensam esse fator, e em 2050 esse gás sozinho representaria 30% do potencial de destruição da camada de ozônio que todos os CFCs (e há dezenas desses gases) somados em seu pico, nos anos 1980.
O papel dos CFCs e do N2O na destruição do ozônio é conhecido desde meados da década de 1970, quando os químicos Mario Molina, Sherry Rowland e Paul Crutzen elucidaram a maneira como esses gases reagem com o ozônio na estratosfera. Mas ele só se tornou motivo de pânico global em 1985, quando pesquisadores britânicos descobriram um buraco sazonal na camada de ozônio sobre a Antártida.
Como o ozônio estratosférico protege a Terra da radiação ultravioleta do Sol -permitindo que a Terra seja habitável-, sua destruição demandava ação imediata. Em 1987 as Nações Unidas assinaram o Protocolo de Montréal, que baniu a produção de CFCs. O gás hilariante, porém, ficou de fora.
"Esse gás é muito estável na atmosfera, e pode durar centenas de anos, o que aumenta nossa responsabilidade no controle das emissões", disse à Folha Paulo Artaxo, especialista em química atmosférica da USP e membro do IPCC, o painel do clima da ONU. Pior ainda, continua Artaxo, "temos o forte efeito do N2O como gás de efeito estufa, que também terá de ser regulado".
Ravishankara e seus colegas afirmam que, embora o gás hilariante não tenha impacto sobre o ozônio antártico, ele dificulta a recuperação da camada de ozônio global, que já foi reduzida em 6%, em média.
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Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF
CONTINUAÇÃO
Segundo a Universidade de Aberdeen (Reino Unido) medidas de seqüestro de carbono no solo, associadas às menores emissões de metano e de óxido nitroso pelos veículos seriam capazes de mitigar quase 100% das emissões diretas do setor agropecuário.Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF
MAIS UMA BABOSEIRA AMBIENTAL AMERICANA CONTRA A BEM MAIOR COMPETITIVIDADE DA AGROPECUÁRIA BRASILEIRA E DIVULGADA POR UM JORNALISTA QUE POUCO CONHECE E
NUM JORNAL QUE DEVERIA HONRAR SEU NOME E INVESTIGAR SUAS FONTES Na natureza, o óxido nitroso é produzido naturalmente pelos oceanos e florestas tropicais. Já pela ação do homem (a maioria) a maior parte das emissões provêm do uso intensivo e em ampliação dos derivados de petróleo %u2013 assim como o gás carbônico -, como na produção de nylon, ácido nítrico, fertilizantes, carros com 3 modos de conversão catalítica (flex), queima de biomassa e queima de combustíveis fósseis. A maior fonte de renovação do óxido nitroso são as reações fotolíticas (na presença de luz) na atmosfera. Em 2000, as emissões mundiais de GEE totalizaram 42 Gt equivalentes de CO2, dos quais 77% foram de CO2, 14% de metano, 8% de óxido nitroso e 1% dos chamados gases-F. As emissões pelos combustíveis significaram 25% do total, ampliando 2,2% a.a. entre 1990 e 2002.Ivanor Miotto Várzea Grande - MT
Oque se ve são esses tipos de estudos liberado com ituioto duvidoso, no entanto quem não se lenbra no fin da decada de 1970 a 1980 os noticiarios dizendo os americanos realizaram um teste nuclear no mar aonde não esiste seres umanos com uma capasidade estratrosferaca sera que não foram os residos desses testes atónicos feitos prosimo da antartica que provocou essa destruição na camada de osonio quata e quantas vezes esse tipo de noticia era vinculada . etão podem dizer não ,os testes não ,tem residos , entaõ eu pergunto poque quando o ira fez o lensamente dos foques a bem pouco tenpo o estadosunido da america estava rastreando com um avião pra ver residos de iradiação no ar. eu realmente acredito que a destruição da camada de osonio foi provocda pelos testes nuclearas .