Código Florestal: comissão especial retoma audiências amanhã
A comissão especial que debate as mudanças no Código Florestal retoma nesta quarta-feira (03) as audiências públicas promovidas para discutir a reforma na legislação ambiental. Os debates começam amanhã (03), em Assis (SP), no Cinema Municipal, a partir das 9h, e seguirão em Ribeirão Preto, às 15h, no Centro de Convenções. As discussões nos estados prosseguirão até 27 de fevereiro, percorrendo cidades como Belo Horizonte, Uberaba, Manaus, Boa Vista, Imperatriz, Teresina e Corumbá. As reuniões em Belo Horizonte e Uberaba serão dia 4, às 8h30, e 15h, respectivamente. Das audiências, vão participar cientistas e representantes de universidades, de ONGs, dos governos estaduais e lideranças sindicais.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
O deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), presidente da comissão especial, considera que as audiências darão suporte à elaboração do relatório que será finalizado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) até o próximo mês de março. “Nossa intenção é ouvir sugestões e críticas à proposta para um novo Código Ambiental que será mais abrangente e mais completo que o defasado Código Florestal em vigor desde 1965. A comissão está se direcionando aos biomas brasileiros, pois o que se quer com esse novo código, que nós chamamos de Código Ambiental é uma reformulação da política ambiental, florestal, com abrangência também na poluição das cidades, das águas e do ar”, ressalta Micheletto.
Licenças - Entre as mudanças em debate, estão a descentralização das licenças ambientais e a revisão de conceitos como os de áreas de preservação permanente e reserva legal, que é o percentual de vegetação a ser conservada em uma propriedade e que varia de acordo com cada bioma. Uma das ideias é permitir que essa reserva seja computada como área de preservação.
“A linha-mestra do texto é, primeiro, fazer com que o zoneamento ecológico-econômico seja o grande instrumento de elaboração da política ambiental. Em segundo lugar, é fazer cumprir a Constituição, segundo a qual compete à União determinar as normas de ação relativas ao meio ambiente, com a operacionalidade a cargo dos estados”, explica o deputado. A intenção de Micheletto é que a proposta de reforma do código seja votada na comissão em março, para ser apreciada em Plenário já em abril.
Agenda de audiências públicas:
- 03/02 - Assis e Ribeirão Preto (SP)
- 04/02 - Belo Horizonte e Uberaba (MG)
- 05/02 - Manaus (AM)
- 06/02 - Boa Vista (RR)
As reuniões de Goiânia e de Palmas foram transferidas para Brasília em datas a serem marcadas. As de Rio Branco e Cruzeiro do Sul (AC) foram adiadas. As do Maranhão e do Piauí ainda serão agendadas.
Jorge Nishikawa Apucarana - PR
NA MINHA OPINIÃO, O CÓDIGO FLORESTAL FOI UM GRANDE FIASCO. EM 45 ANOS, APENAS 10% DE ADESÃO.
O GRANDE "FURO" FOI JOGAR TODA A RESPONSABILIDADE FINANCEIRA E CIVIL NOS LOMBOS DOS PROPRIETÁRIOS RURAIS. A GRANDE SOLUÇÃO: PSA - PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS AOS PRODUTORES RURAIS. JORGE NISHIKAWA APUCARANA-PRTelmo Heinen Formosa - GO
Caro Dep. Moacir Micheletto, a mudança tem que começar em casa. Quemnão consegue mudar a si próprio e aos seus, não muda ninguém... É inadmisivel que sua Assessoria de Imprensa utilize a expressao "Código Florestal" seja com que pretexto for, ... foi amplamente combinado pela Bancada RuraLISTA naqueles dias dos "acorentados" do Greenpeace impedindo aquela reunião da Comissão Especial do Projeto de Lei do "Código Ambiental" que NUNCA mais se empregaria, exceto com ressalvas esta ' pejorativa ' expressão uma vez que estamos propugnandopela igualdade de responsabilidades. Aliás, se examinarmos detidamente veremos que as cidades são as maiores poluidoras ambientais do país, ganham de longe do setor agropecuário. Portanto, nada mais justo que aprovarmos um 'Código Ambiental" onde os deveres seja iguais para todos.
Imperdoável esta derraspada da sua AI, logo no 1º dia do ano, tenha paciência...