Marina: Maggi poderia ter avançado na questão ambiental

Publicado em 20/03/2010 00:00



A senadora e pré-candidata à Presidência da República pelo PV, Marina Silva (AC), disse hoje que o governador Blairo Maggi (PR), por sua liderança política e empresarial, poderia ter feito muito mais pela questão ambiental em Mato Grosso. A senadora lembrou que um dos motivos que a levaram a deixar o Ministério do Meio Ambiente foram as pressões de Mato Grosso e Rondônia, além do Ministério da Agricultura, contra as medidas adotadas para evitar o crescimento de 30% no desmatamento na Amazônia previsto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Na ocasião, a então ministra propôs moratória nos 36 municípios que mais desmatavam na Amazônia, a criminalização de toda a cadeia produtiva do setor florestal e a suspensão do crédito aos produtores que não tivessem reserva legal.

A senadora reconhece alguns avanços no governo Maggi, como a criação da Secretaria de Meio Ambiente e implantação de uma política de combate ao desmatamento. O principal retrocesso, diz ela, foi quando o governador ficou contra as medidas que visavam impedir o avanço desmatamento, que havia caído de 27 mil km quadrados em 2004 para 12 mil km quadrados em 2007.

Na opinião de Marina, Mato Grosso poderia ter avançado muito mais porque é o centro do agronegócio brasileiro e está mais sujeito à concorrência desleal por parte de países que usam barreiras não-tarifárias para barrar os produtos brasileiros. "A gente não ajuda quando desqualifica a legislação ambiental, não respeita a reserva legal e faz o discurso atrasado de opor meio ambiente e progresso."

Marina disse que Mato Grosso poderia ter feito muito mais se tivesse apostado na integração de meio ambiente e desenvolvimento. "Daqui a pouco vão começar a precificar o carbono no nosso grão e na nossa carne. Quem não fizer o dever de casa vai ficar na contramão da história", alertou.


A senadora e pré-candidata à Presidência da República pelo PV, Marina Silva (AC), disse hoje que o governador Blairo Maggi (PR), por sua liderança política e empresarial, poderia ter feito muito mais pela questão ambiental em Mato Grosso. A senadora lembrou que um dos motivos que a levaram a deixar o Ministério do Meio Ambiente foram as pressões de Mato Grosso e Rondônia, além do Ministério da Agricultura, contra as medidas adotadas para evitar o crescimento de 30% no desmatamento na Amazônia previsto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Na ocasião, a então ministra propôs moratória nos 36 municípios que mais desmatavam na Amazônia, a criminalização de toda a cadeia produtiva do setor florestal e a suspensão do crédito aos produtores que não tivessem reserva legal.

A senadora reconhece alguns avanços no governo Maggi, como a criação da Secretaria de Meio Ambiente e implantação de uma política de combate ao desmatamento. O principal retrocesso, diz ela, foi quando o governador ficou contra as medidas que visavam impedir o avanço desmatamento, que havia caído de 27 mil km quadrados em 2004 para 12 mil km quadrados em 2007.

Na opinião de Marina, Mato Grosso poderia ter avançado muito mais porque é o centro do agronegócio brasileiro e está mais sujeito à concorrência desleal por parte de países que usam barreiras não-tarifárias para barrar os produtos brasileiros. "A gente não ajuda quando desqualifica a legislação ambiental, não respeita a reserva legal e faz o discurso atrasado de opor meio ambiente e progresso."

Marina disse que Mato Grosso poderia ter feito muito mais se tivesse apostado na integração de meio ambiente e desenvolvimento. "Daqui a pouco vão começar a precificar o carbono no nosso grão e na nossa carne. Quem não fizer o dever de casa vai ficar na contramão da história", alertou.

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Fonte:
O Estado de S. Paulo

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1 comentário

  • Henrique de Souza Dias São Paulo - SP

    É o Festival de Besteiras que assola o Brasil! A senadora acredita realmente que o desmatamento (que é feito uma só vez) é vai que "matar" o Mundo. O Mundo é muito maior senadora.O que aquece mais ou menos a Terra é o Sol.

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