Relatório de Aldo é lido antes da meia-noite e vai a voto na sessão de hoje

Publicado em 09/06/2010 11:33 e atualizado em 09/06/2010 18:09

O deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) concluiu na noite de ontem, por volta da meia-noite, a leitura do relatório sobre o projeto que altera o Código Florestal Brasileiro. O relatório do deputado tem 309 páginas e ele se limitou a ler as primeiras 50 páginas de introdução, dando o restante por lido, o que gerou mais protestos ainda no plenário.O presidente da Comissão, Moacir Micheletto (PMDB-SP), encerrou a sessão após a leitura do relatório e convocou uma nova reunião para votar o texto para hoje à noite.

O texto do relator dá autonomia para os Estados definirem os porcentuais de área de reserva legal e para flexibilizar a aplicação das leis ambientais. O novo código também isenta pequenos produtores rurais com propriedade de até quatro módulos rurais da obrigatoriedade de cumprir os porcentuais de reserva legal - no caso da Mata Atlântica e Caatinga, esse porcentual é de 20%; no cerrado, 35%; Floresta Amazônica, 80%.

Os médios e grandes proprietários poderão, quando impossível cumprir a regra, fazer compensações em áreas de preservação coletiva, a serem definidas pelo Estado. Com isso, o novo texto legaliza a situação de 90% dos produtores rurais brasileiros que, segundo Aldo, estariam hoje colocados na ilegalidade, principalmente os das regiões Sul e Sudeste.

O presidente da Comissão, Moacir Micheletto (PMDB-SP), encerrou a sessão após a leitura do relatório e convocou uma nova reunião para votar o texto para hoje à noite. O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) representante da bancada ambientalista, protestou contra o texto e anunciou que vai pedir vista. Ele acusou Aldo Rebelo de contratar a advogada Samanta Piñeda que seria consultora jurídica do agronegócio. Presente à reunião, Samanta disse que não vê incompatibilidade na sua colaboração, porque é uma especialista no assunto.

As Organizações Não-Governamentais (ONGs) ambientalistas mandaram muitos manifestantes para o plenário e vários deles se manifestaram durante a sessão, levantando cartões vermelhos toda vez que Aldo anunciava alguma proposta considerada pelo grupo nociva ao meio ambiente.

O relatório do deputado tem 309 páginas e ele se limitou a ler as primeiras 50 páginas de introdução, dando o restante por lido, o que gerou mais protestos ainda no plenário. 

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Fonte:
NA

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3 comentários

  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    Sr. Telmo Heinen , lendo a sua mensagem que o Sr. e seus companheiro não conseguiram nem entrar . Pergunto : _ VOCÊS LEVARAM AS PANELAS ? ? . Vai ver que não deixaram vocês entrarem porque não estavam " PARAMENTADOS " . ESSE PAÍS É UMA PÍADA ! ! .

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  • Telmo Heinen Formosa - GO

    Cazarotto, eu estava lá. Aquilo não é para nós não. Eu e mais uns 20 do nosso Setor, não conseguimos nem entrar, tivemos que olhar tudo pelo Telão. O que me impressiona é a imprensa se aliando aos onguistas estrangeiros, impingindo aos agricultores o fardo da responsabilidade de preservar o meio ambiente. Por quê eles querem eximir as cidades da preservação ambiental? Lixões, aos milhares país a fora, assoreamento de rios, córregos e nascentes, ocupação de encostas, destruição de matas ciliares, impermeabilização do solo e queima concentrada de combustíveis fósseis não causam mal ao meio ambiente? Eu sei que a midia depende de faturamento, mas esta troca é pior que as trocas dos piores vendilhões da pátria.

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  • Marcio Antonio Cezarotto Santarém - PA

    Seria de vital importância a presença dos produtores no congresso afim de apoiar os Corajosos Deputados que estão enfrentando os LESAPÁTRIA e as Oligarquias Mundiais. Como nós precisamos trabalhar e a maioria mora longe de Brasília fica difícil. Conclamo os que tem condições de acompanhar a fazê-lo, pois não pode parecer que esta reforma é de interesse dos Deputados, é de Interesse do Brasil, até destes LESAPÁTRIAS que hoje vivem de migalhas ofertadas pelos interessados em quebrar o País, amanhã, quem sabe, eles mesmos tomarão conciência de quanta miséria estavam dispostos a palntar.

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