Milho: Vendas dos produtores norte-americanos pressionam preços na CBOT
Nesta sexta-feira (14), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago operam com ligeiras quedas. Ao longo das negociações, os contratos até chegaram a trabalhar do lado positivo da tabela, mas o movimento de venda por parte dos produtores norte-americanos aumentam a disponibilidade do produto no mercado e consequentemente exerce pressão negativa sobre os preços futuros. Os agricultores dos EUA comercializam os estoques do cereal para se preparar para a safra de primeira e verão.
Apesar das quedas, os fundamentos do mercado seguem positivos, segundo analistas. As exportações norte-americanas de milho seguem firmes e, nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou os embarques em 787 mil toneladas no total, e a estimativa do mercado era entre 500 mil e 1,3 milhão de toneladas.
Por outro lado, a crise na Ucrânia também é observada pelo mercado, já que, um possível conflito armado entre o país e a Rússia poderia comprometer as exportações do cereal ucraniano. E os compradores poderiam adquirir o produto de outras origens, como nos Estados Unidos.
Além disso, no Brasil, os produtores ainda têm dificuldades em finalizar o plantio da safrinha de milho. Em importantes regiões produtoras o problema é o tempo seco e a falta de chuvas e, em outras é o excesso de precipitações, como no Mato Grosso.
Por volta das 14h49 (horário de Brasília), as principais posições da commodity apresentavam perdas entre 2,25 e 3,50 pontos. O vencimento maio/14 era comercializado a US$ 4,81 por bushel.
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