Milho: Mercado dá continuidade às perdas em Chicago e caminha para 3ª queda consecutiva
As principais posições do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) dão continuidade ao movimento de queda. Apesar de ter reduzido parte das baixas, o mercado ainda opera em campo negativo e, por volta das 13h32 (horário de Brasília), os vencimentos exibiam perdas entre 1,50 e 2,00 pontos. O vencimento setembro/14 era cotado a US$ 3,54 por bushel.
Segundo informações reportadas pelo site internacional de notícias Farm Futures, a expectativa de uma safra cheia nos EUA na temporada 2014/15 continua pesando sobre os preços no mercado internacional. Até o momento, as lavouras permanecem a exibir boas condições de desenvolvimento. No Meio-Oeste do país, a umidade do solo é adequada e o tempo quente, previsto para essa semana, deverá ajudar no amadurecimento das plantas, segundo relatório da DTN.
No início da semana, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou que cerca de 73% das lavouras apresentam boas ou excelentes condições, contra 72% registrado na semana anterior. Com isso, a perspectiva é que os produtores norte-americanos colham em torno de 356,43 milhões de toneladas.
Já a expedição Crop Tour, realizada pela Pro Farmer, a safra do país deverá totalizar 357,98 milhões de toneladas. Frente a esse cenário, os preços do cereal já acumulam perdas de 14% esse ano e no dia 12 de agosto, o vencimento setembro alcançou o patamar de US$ 3,58 por bushel, o mais baixo desde julho de 2010.
E, apesar da demanda aquecida pelo produto norte-americano, os analistas relatam que os dados não são fortes o suficiente para ocasionar altas expressivas nos preços. Além disso, a expectativa dos participantes do mercado é que com o início da colheita da safra dos EUA, as cotações do cereal possam recuar ainda mais.
Safra global de milho
O clima permanece quente e seco no Sul da Rússia e não há previsões de chuvas para os próximos 10 dias, de acordo com o site Farm Futures. Já na Ucrânia, o clima é mais fresco e há chances de precipitações na quinta-feira (28). As áreas de produção em partes do Sul da China receberam chuvas nesta quarta-feira e outras áreas poderão ser beneficiadas na próxima semana.
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