Milho: Sem informações, mercado opera com leve alta, próximo da estabilidade nesta 5ª feira

Publicado em 26/02/2015 13:44

As principais posições do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) tentam se manter do lado positivo da tabela durante a sessão desta quinta-feira (26). Por volta das 13h19 (horário de Brasília), os contratos do cereal registravam ganhos entre 1,25 e 1,50 pontos. O contrato março/15 era cotado a US$ 3,77 por bushel.

O mercado tenta se recuperar das perdas observadas no dia anterior, mas, segundo reporte das agências internacionais, sem notícias significativas para impulsionar as cotações. As vendas para exportação ficaram em 715,9 mil toneladas, até a semana encerrada no dia 19 de fevereiro, conforme dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Em relação à semana anterior, o volume vendido recuou 23%, já que na semana passada, as vendas totalizaram 932,2 mil toneladas do grão. Da safra nova, as vendas foram indicadas em 148,2 mil toneladas de milho, número pouco acima do observado anteriormente, de 143,2 mil toneladas.

No total acumulado do ano safra, as vendas somam 34.799,0 milhões de toneladas, contra 44.450,0 milhões de toneladas estimados pelo USDA. 

Ainda hoje, o Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) estimou a produção mundial de milho da safra 2015/16 em 938 milhões de toneladas. O número representa uma queda de 5% em comparação com a última estimativa, de 992 milhões de toneladas. 

"Apesar da queda na produção de milho, os estoques pesados do início da temporada devem garantir grandes disponibilidades globais. E embora uma forte demanda seja prevista, especialmente para a alimentação, os estoques finais deverão permanecer confortáveis", informou o IGC. 

No pregão anterior, as cotações foram pressionadas pelas ofertas mais baratas de outras origens, como a Argentina e Ucrânia, conforme destacam os analistas. Os dados da agência americana de energia indicando uma redução na produção do biocombustível em 1,8% e os estoques subiram para 21,6 milhões de barris, até a semana encerrada no dia 20, também contribuíram para influenciar negativamente os preços.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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