Tempo favorece colheita de milho na Argentina, mas greve atrasa transporte

BUENOS AIRES (Reuters) - O tempo ensolarado tem ajudado a acelerar a colheita do milho na Argentina após atrasos provocados por chuvas, mas a entrega de grãos nos portos continua quase paralisada nesta quarta-feira devido a uma greve de caminhoneiros.
Motoristas estão pedindo um aumento de 31 por cento nas taxas de frete pagas por produtores.
As negociações entre os envolvidos estão paradas desde que caminhoneiros começaram a greve na segunda-feira, sem data para retornar ao trabalho.
Apenas 125 caminhões chegaram ao centro de exportações de Rosário da meia-noite às 7h desta quarta-feira, ante 7.275 caminhões nas mesmas horas na quarta-feira na última semana, de acordo com a bolsa de grãos de Rosário.
"Vamos continuar a greve até recebermos uma ligação do governo," disse Pablo Agolanti, vice-presidente do sindicato de caminhoneiros Fetra, em entrevista por telefone.
Um pouco mais da metade da safra de milho 2015/16 foi colhida até agora. Normalmente, a colheita do milho na Argentina vai de março a junho. Neste ano, a colheita foi atrasada por conta de alagamentos recordes em abril.
(Por Maximilian Heath; reportagem adicional de Hugh Bronstein)
0 comentário
Futuros do milho abrem pregão desta sexta-feira levemente negativos em Chicago
Em meio a ritmo lento de vendas, B3 fecha quinta-feira com desvalorização do milho
Sinais de demanda forte dão sustentação para os futuros do milho em Chicago nesta quinta-feira
De olho nas negociações Rússia x Ucrânia, milho abre a quinta-feira levemente positivo em Chicago
Exportações acumuladas nos EUA seguem dando suporte e milho sobe em Chicago nesta quarta-feira
Milho sobe em Chicago nesta quarta-feira sustentado por exportações recordes