Na CBOT, milho estende perdas nesta 3ª feira com foco no clima no Meio-Oeste e recuo do petróleo

Publicado em 20/06/2017 13:42

As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas durante o pregão desta terça-feira (20). Por volta das 13h14 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam quedas entre 3,75 e 7,00 pontos. O vencimento setembro/17 era cotado a US$ 3,79 por bushel, enquanto o dezembro/17 operava a US$ 3,89 por bushel.

"O clima, de maneira geral, mais favorável, segue como fator central do debate formador do preço", destacou a Granoeste Corretora de Cereais em seu comentário diário. De acordo com dados reportados pelo site internacional Farm Futures, tempestades severas deverão ser registradas no oeste do Kansas e depois se estendem até Nebraska e Illinois. 

Conforme dados do NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país - nos próximos 6 a 10 dias, grande parte do Corn Belt deverá ter chuvas acima da média. Já as temperaturas, deverão ficar abaixo da normalidade.

Ainda no final da tarde de ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) manteve em 67% o percentual de lavouras em boas ou excelentes condições. 25% apresentam condições medianas e 8% têm condições ruins ou muito ruins.

Além disso, a forte queda do petróleo registrada nesta terça-feira também influencia nos preços do milho. às 13h36 (horário de Brasília), o barril recuava mais de 2,68% em Nova York, cotado a US$ 43,24.

"As preocupações com um excesso de oferta no mercado continuam a abalar os investidores", reportou a Investing.com.

BM&F Bovespa

Na bolsa brasileira, a terça-feira também é negativa aos preços do milho. As principais posições da commodity exibiam desvalorizações entre 0,04% e 0,49%, por volta das 13h06 (horário de Brasília). O setembro/17, referência para a safrinha, era cotado a R$ 26,63 a saca, já o novembro/17 era negociado a R$ 27,39 a saca.

As cotações do cereal acompanham a queda registrada no mercado internacional. Já o dólar era cotado a R$ 3,33 na venda, com valorização de mais de 1,46% na tarde desta terça-feira.     

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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