Com suporte do trigo e do clima no Meio-Oeste, milho amplia valorização ao longo desta 6ª feira em Chicago
Ao longo do pregão desta sexta-feira (30), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram os ganhos. Por volta das 12h29 (horário de Brasília), os principais vencimentos do cereal exibiam altas entre 7,25 e 8,50 pontos. O contrato setembro/17 era cotado a US$ 3,77 por bushel, enquanto o dezembro/17 operava a US$ 3,88 por bushel.
O mercado ainda é influenciado pela forte valorização registrada nos preços do trigo em Chicago. Os vencimentos mais negociados testavam ganhos de mais de 20 pontos, às 12h38. O julho/17 era cotado a US$ 5,00 por bushel e o setembro/17 trabalhava a US$ 5,15 por bushel.
No caso do trigo, muitas plantações nos EUA sofrem com o clima seco e também há problemas climáticos no leste europeu, Canadá e Austrália. "Aproximadamente 15% da produção de trigo entra na composição de rações, portanto, milho e trigo têm um forte ponto em comum", destacou a Granoeste Corretora de Cereais.
Paralelamente, os participantes do mercado permanecem atentos ao comportamento do clima no Meio-Oeste. "As projeções a longo prazo indicam a formação de um sistema de alta pressão, com temperaturas em elevação e redução do volume de chuvas para extensas áreas da região produtora dos EUA", informou a Granoeste.
Outro fator que também tem contribuído para o movimento altista é a valorização registrada nos preços do petróleo, conforme reportam as agências internacionais. Perto das 12h56, o barril era negociado a US$ 45,58, com alta de 1,47%.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na BM&F Bovespa as cotações do milho operam em campo misto no pregão desta sexta-feira (30). Perto das 12h13 (horário de Brasília), as primeiras posições da commodity exibiam quedas entre 0,27% e 0,63%. O setembro/17 era cotado a R$ 25,51 a saca, já o novembro/17 subia 0,49%, negociado a R$ 26,56 a saca.
As cotações recuam apesar da forte valorização registrada na Bolsa de Chicago. Já o dólar, outra importante variável na composição dos preços, trabalha com ligeira alta. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,3143 na venda, com ganho de 0,19%, perto das 11h52.
Conforme dados reportados pelo G1, o câmbio testa leves altas depois que o governo conseguiu aprovar a reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e depois de fixar uma meta de inflação mais baixa do que a atual para os anos de 2019 e 2020.