Trigo desvia compradores para o milho em Chicago e anula realização de lucros iniciada na manhã

A realização de lucros com o milho na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça-feira (27) perdeu força porque entrou o trigo no cenário. Os contratos, que estavam dentro da estabilidade ao longo do dia, deram uma escapadinha ao final da sessão.
O março, maio e julho subiram 2 pontos, respectivamente US$ 3,70, US$ 3,79 e US$ 3,87. O setembro positivou 1,5 ponto, a US$ 3,93.
Apesar de prevalecer a situação argentina, com a seca prejudicando severamente a produção, além do volume menos esperado no milho de inverno brasileiro, os fundos partiram para a liquidar as posições compradas da segunda, mas já com o trigo americano pressionando a manutenção do positivo.
Ou seja, traders saíram do trigo e foram para o milho.
João Paulo Schaffer, da Agrinvest Commodities, notou que já ontem o cereal teve sua menor alta, +8 pontos, e hoje continuou a cair mais, ficando o março, por exemplo, a 3,75 pontos.
“Condições das lavouras foram notificadas como piores”, explicou o analista.
BM&F Bovespa
Por aqui, a BM&F Bovespa que vinha de queda até o início da tarde, revertou com as informações de exportações e demanda no mercado físico em algumas praças, puxando os preços.
O março subiu 1,59%, fechando em R$ 39,57, e o maio mais 1,49%, em R$ 38,16.
Preço balcão
No mercado físico, os preços de balcão mais uma vez se elevaram em algumas cidades do Rio Grande do Sul (Panambi, 1,74%, R$ 28,02) ao Mato Grosso do Sul (média de mais de 4%).
No Mato Grosso, a demanda foi forte em Sorriso, onde o ganho da saca atingiu 3,45, fechando em R$ 15,00.
No Paraná, o mercado físico fechou estável.
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