Milho se recupera de perdas para fechar 6ªfeira e semana em alta com clima americano impulsionando
A sexta-feira (11) chega ao final com grandes valorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram altas entre 14,25 e 17,50 pontos.
O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,97 com valorização de 17,50 pontos, o março/20 valia US$ 4,07 com ganho de 16,25 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 4,12 com elevação de 15,25 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 4,16 com alta de 14,25 pontos.
Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última quinta-feira, de 4,47% para dezembro/19, de 4,09% para o março/20, de 3,78% para o maio/20 e de 3,48% para o julho/20.
Com relação ao fechamento da última sexta-feira (04), os futuros do milho acumularam altas de 3,39% no dezembro/19, 2,52% para o março/20, 2,49% para maio/20 e 2,72% para o julho/20, na comparação dos últimos sete dias.
Segundo informações do site internacional Barchart, os contratos futuros de milho aumentaram dois dígitos, se recuperando das fortes perdas de quinta-feira. Os comerciantes estão mudando o foco da atualização mensal do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na quinta-feira e adotando o clima nas planícies como protagonista.
De acordo com a Agência Reuters, os comerciantes de grãos continuam a monitorar uma tempestade de inverno que trouxe condições de nevasca a partes das Dakotas e esperam que as temperaturas congelantes cheguem até Minnesota e Iowa neste fim de semana.
“O surto frio desta semana é mais intenso do que o esperado e deve reivindicar uma parcela maior das safras imaturas de milho e soja deste ano do que se acreditava anteriormente”, escreveu Arlan Suderman, economista-chefe de commodities do INTL FCStone, em nota aos clientes.
Outro fato que tomou a atenção do mercado de commodities e ações foi o avanço das negociações comerciais de alto nível dos EUA com a China, que entraram no segundo dia. O presidente dos EUA, Donald Trump, deu uma nota otimista e Pequim indicou que estava aberto a um acordo “parcial” que evitaria um aumento planejado nas tarifas de seus produtos neste mês, conforme reportado pela Reuters Chicago.
“É tudo sobre a China. Todos estão entusiasmados com um mini-acordo que aliviará as tensões”, disse Dan Basse, presidente da AgResource Co., com sede em Chicago.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a sexta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram registradas desvalorização apenas em Sorriso/MT disponível (2% e preço de R$ 24,50) e Brasília/DF (3,13% e preço de R$ 31,00).
Já as valorizações foram percebidas na praça de Castro/PR (1,33% e preço de R$ 38,00), Primavera do Leste/MT (1,79% e preço de R$ 28,50) e Sorriso/MT balcão (2,38% e preço de R$ 21,50).
Veja mais cotações desta sexta-feira.
Relembre outras notícias sobre o milho desta semana:
>> Milho: Com vendedores cautelosos, preço interno segue em alta
>> Média diária de exportações brasileiras de milho em outubro é 132,8% maior do que ano passado
>> Imea amplia área, produção e produtividade da safra 2018/19 de milho no Mato Grosso
>> Santa Catarina deve plantar até 90% do milho nos próximos dias e avançar a soja na semana que vem
>> USDA reduz produção, produtividade, áreas plantada e colhida da soja nos EUA
>> USDA divulga relatórios e cotações do milho despencam na Bolsa de Chicago
>> Milho recua com relatório do USDA e pressiona cotação da soja em Chicago