Milho encerra a semana com poucas movimentações em Chicago

Publicado em 22/11/2019 17:10
Mercado interno brasileiro tem tendência de alta

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A sexta-feira (22) chega ao final com poucas movimentações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações entre 1,25 pontos negativos e 0,25 pontos positivos.

O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,68 com alta de 0,25 pontos, o março/20 valeu US$ 3,78 com baixa de 0,50 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 3,83 com perda de 0,50 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 3,88 com desvalorização de 1,25 pontos.

Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última quinta-feira, de 0,26% para o março/20, de 0,26% para o maio/20 e de 0,51% para o julho/20, além de estabilidade para o dezembro/19.

Com relação ao fechamento da última sexta-feira (15), os futuros do milho acumularam quedas de 0,81% no dezembro/19, de 0,53% para o março/20, de 0,78% para o maio/20 e de 1,02% para o julho/20, na comparação dos últimos sete dias.

Segundo informações da Agência Reuters, o milho CBOT firmou sinais de melhora da demanda de processadores domésticos e valores firmes de caixa doméstico. Alguns traders podem liquidar posições longas de milho antes do feriado de Ação de Graças nos EUA em 28 de novembro, bem como no dia do primeiro aviso para entregas contra contratos futuros da CBOT em dezembro, em 29 de novembro.

“Os fundos são longos e curtos para todo o resto; pode ser uma “noite sonolenta” até a semana dos feriados”, disse Jim Gerlach, presidente da A / C Trading, com sede em Indiana.

Durante a semana foram três reportes de vendas de milho americano pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Foram 132 mil toneladas na segunda-feira, 191 mil na terça-feira e 106 mil na quinta-feira.

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a sexta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram registradas desvalorizações apenas na praça do Porto Paranaguá/PR (1,23% e preço de R$ 40,00).

Já as valorizações foram percebidas no Oeste da Bahia (1,33% e preço de R$ 38,00), Palma Sola/SC (1,33% e preço de R$ 38,00), Jataí/GO (1,37% e preço de R$ 37,00), Rio Verde/GO (1,37% e preço de R$ 37,00) e Campinas/SP (2,12% e preço de R$ 47,28).

Veja mais cotações desta sexta-feira. 

Em sua nota diária, a Radar Investimentos apontou que os compradores tem tido que pagar preços maiores para abastecer as necessidades urgentes. Neste sentido, há remarcações de preços no mercado físico em boa parte das regiões.

Para o analista da Germinar Corretora, Roberto Carlos Rafael, os preços do milho no mercado interno devem seguir valorizados durante a reta final de 2019 e o primeiro trimestre do próximo ano. “Provavelmente teremos algumas vendas para abrir espaço para o armazenamento da soja e janeiro pode ter um pequeno aumento da oferta com uma leve diminuição nos preços, mas as cotações devem seguir nos níveis atuais, talvez um pouquinho mais altos, até abril”, comenta.

Na visão do analista de mercado da Agrinvest Eduardo Vanin, as cotações que hoje giram em torno dos R$ 47,00 para a praça de Campinas/SP devem subir ainda mais e ficar nos R$ 50,00 nas próximas semanas e início de 2020.

Relembre outras notícias sobre o milho desta semana:

>> Emater/GO inicia comercialização de sementes de milho em seus escritórios

>> Média diária de exportações brasileiras de milho em novembro é 16% maior do que ano passado

>> Imea aponta valorização de 4% no milho do Mato Grosso

>> Emater/PR orienta produtores para a produção de silagem

>> Vai faltar milho no início de 2020? Analistas divergem e preços seguem fortes

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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