Argentina já plantou 10% da safra de milho; área cultivada deve ser semelhante à anterior

Publicado em 18/09/2020 13:54

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O Ministério de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina divulgou seu informe semanal de estimativas agrícolas revisando atualizando seus dados para as safras de milho 2019/20 e para a safra 2020/21. Segundo a publicação, os trabalhos de plantio da nova safra seguem avançando pelo país.

As regiões mais adiantadas são Rosario Del Tala (60%), Rafaela (55%), Entre Rios (54%), Casilda (49%), Cañada de Gómez (44%), Paraná (42%) e Santa Fé (39%). Ao todo, 10% das lavouras já foram semeadas na Argentina.

A expectativa é de uma semeadura total de 9.440.461 hectares, registrando decréscimo de 1,3% com relação aos 9.461.670 hectares da safra 2019/20.

“Mantém-se a intenção de plantio informada no mensal de agosto, que pode totalizar um patamar semelhante ao alcançado na safra passada ao redor de 9,5 milhões de hectares, valor que aguarda confirmação nos próximos relatórios, segundo os boletins de chuva necessário para permitir o trabalho de plantio”, diz a publicação.

O Ministério destaca que a umidade nos primeiros centímetros do solo propiciou o inicio da semeadura na região de Buenos Aires e San Francisco. Os trabalhos seguem forte em Marcos Juarez, Entre Rios e Casilda. Por outro lado, o plantio segue atrasado devido à falta de umidade em Laboulay e Union.

“As chuvas do início de setembro permitiram avançar com a semeadura antecipada do milho nessas províncias e o início da semeadura na delegação de Marcos Juárez e norte de Buenos Aires, o que é arriscado, pois as chuvas só melhoraram adequadamente a umidade das primeiras. centímetros do solo e também a temperatura do solo ainda é baixa”, relata o Ministério.

Em seu relatório mensal, o governo argentino confirmou a expectativa de produção de 58,5 milhões de toneladas para a safra 2019/20, o que seria 2,6% maior do que o registrado no ciclo 2018/19.

Já no que diz respeito à oferta e demanda, o relatório aponta que a safra 2019/20 começou com um estoque de 4,75 milhões de toneladas, terá produção 58,50 milhões de toneladas e deverá registrar consumos de 3,89 milhões para indústrias, 17,25 milhões para consumo animal e outras 38,50 milhões para exportação, restando assim 3,61 milhões de toneladas.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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