B3: milho segue se valorizando nesta terça-feira acompanhando o dólar

Os preços futuros do milho seguem contabilizando ganhos na Bolsa Brasileira (B3) nesta terça-feira (22). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,81% e 1,01% por volta das 11h56 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 60,89 com valorização de 1,01%, o janeiro/21 valia R$ 61,07 com elevação de 0,81%, o março/21 era negociado por R$ 60,90 com alta de 0,83% e o maio/21 tinha valor de R$ 58,35 com estabilidade.
As movimentações cambiais seguem dando suporte para essas altas, uma vez que o dólar se valoriza ante ao real. Por volta das 12h02 (horário de Brasília), a moeda americana era cotada à R$ 5,42 com ganho de 0,21%.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro operavam com leves perdas na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça-feira. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,25 e 0,50 pontos por volta das 11h47 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 3,69 com perda de 0,50 pontos, o março/21 valia US$ 3,78 com desvalorização de 0,50 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 3,84 com baixa de 0,25 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 3,88 com queda de 0,50 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, o aumento na demanda internacional, com a Coréia do Sul fazendo duas ofertas no comércio noturno uma por 8,0 milhões de bushels e outra por 2,7 milhões de bushels, foi compensado pela melhoria das condições da safra de milho.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou em seu último relatório na segunda-feira que 8% do milho norte-americano foi colhido até o último domingo (20), um aumento de 3% em relação à semana anterior, mas 2% abaixo da média de cinco anos. As estimativas dos analistas apontaram o progresso da colheita em 11% concluído.
“Pode ser muito cedo na temporada para se preocupar com as taxas de colheita lentas, mas com a desaceleração antecipada dos danos causados por tempestades de vento, uma colheita mais lenta poderia provocar níveis de base mais elevados no meio-oeste, conforme a nova safra corre para atender a demanda”, pontua a analista Jacqueline Holland.
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