Milho se movimenta pouco no Brasil com mercado travado nesta 3ªfeira

Publicado em 22/09/2020 16:53 e atualizado em 23/09/2020 09:23
Chicago fica estável acompanhando a safra dos EUA

LOGO nalogo

A terça-feira (22) chegou ao final com os preços do milho pouco modificados no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas desvalorizações apenas em Amambaí/MS (1,92% e preço de R$ 51,00) e Brasília/DF (3,85% e preço de R$ 50,00).

Já as valorizações apareceram nas praças de Cândido Mota/SP (0,94% e preço de R$ 53,50), Ubiratã/PR, Londrina/PR e Marechal Cândido Rondon/PR (0,97% e preço de R$ 52,00), Eldorado/MS (1,01% e preço de R$ 49,80) e Ponta Grossa/PR (1,79% e preço de R$ 57,00).

Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, o início da semana no mercado físico do milho foi ligeiramente mais travado do que o normal. “A cautela dos mercados com o dólar foi um dos principais motivos do produtor ficar mais retraído nas negociações”.

No Mato Grosso, a saca do cereal atingiu o maior patamar de toda a série histórica do Indicador Imea/MT fechando a semana passada cotada em R$ 45,74 a saca, subindo 3,31%.

B3

Os preços futuros do milho operaram em alta durante toda a terça-feira na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre xxx% e xxx% por volta das 16h21 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 61,49 com valorização de 2,01%, o janeiro/21 valia R$ 61,61 com ganho de 1,70%, o março/21 era negociado por R$ 61,49 com elevação de 1,80% e o maio/21 tinha valor de R$ 58,99 com alta de 1,10%.

As movimentações cambiais também foram altistas para o dólar ante ao real durante todo o dia e ajudaram a sustentar os contratos do cereal brasileiro. Por volta das 16h26 (horário de Brasília), a moeda americana era cotada à R$ 5,46 com valorização de 0,88%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado brasileiro segue com pouco milho ofertado e poucos negócios. “Os negócios seguem a conta gotas e da mão para a boca das indústrias que estão atuando pontualmente. Não há muita pressão sobre o mercado”, explica.

Brandalizze destaca também que, neste momento, o plantio da safra verão segue avançando no Sul e a maioria das áreas vai sendo fechada aos poucos. “O produtor está esperando novas chuvas para melhorar a umidade do solo que ainda não está ideal para a safra evoluir em boas condições”, diz.

Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho futuro encerraram a terça-feira levemente mais baixos na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações negativa entre 0,25 e 0,50 pontos ao final do dia.

O vencimento dezembro/20 foi cotado à US$ 3,69 com queda de 0,50 pontos, o março/21 valeu US$ 3,78 com desvalorização de 0,50 pontos, o maio/21 foi negociado por US$ 3,84 com perda de 0,25 pontos e o julho/21 teve valor de US$ 3,88 com baixa de 0,50 pontos.

Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 0,26% para o março/21, além de estabilidade para o dezembro/20, para o maio/21 e para o julho/21.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os mercados de grãos em Chicago fecharam no vermelho nesta terça-feira de olho no desenvolvimento da safra norte-americana após os últimos reportes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

“O rápido progresso da colheita pressionará os mercados de grãos. O relatório semanal da safra do USDA na tarde de segunda-feira mostrou que as avaliações do milho subiram 2% e isso foi melhor do que as estimativas de comércio. A colheita de milho foi relatada como 8% concluída”, disse Al Kluis da Kluis Advisors aos clientes em uma nota diária.           

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário