Milho: futuros da B3 operam em campo misto nesta quinta-feira
Os preços futuros do milho ganharam força na Bolsa Brasileira (B3) nesta quinta-feira e passaram a operar em campo misto. As principais cotações registravam movimentações entre 0,34% negativo e 0,62% positivo por volta das 11h49 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 62,83 com baixa de 0,03%, o janeiro/21 valia R$ 63,00 com ganho de 0,08%, o março/21 era negociado por R$ 62,89 com valorização de 0,62% e o maio/21 tinha valor de R$ 59,50 com perda de 0,34%.
De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, o aumento vertiginoso do câmbio na última quarta-feira, afastou compradores internos, mas, fez o apetite externo aumentar com o prêmio pago nos portos ultrapassando a barreira dos US$ 1,30/bu. Enquanto isso, o contrato novembro/20 renovou seus recordes de cotação subindo 2,39% e fechando o último pregão à R$ 62,91 a saca.
Já nesta quinta-feira, o dólar segue com leves quedas ante ao real e era cotado à R$ 5,57 com baixa de 0,26% por volta das 11h54 (horário de Brasília).
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro seguem caindo na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quinta-feira. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 4,75 e 5,00 pontos por volta das 11h44 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 3,63 com baixa de 4,75 pontos, o março/21 valia US$ 3,72 co desvalorização de 5,00 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 3,78 com perda de 5,00 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 3,81 com queda de 5,00 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, o ritmo rápido da colheita nos Estados Unidos, a diminuição do interesse dos fundos e a preocupação com os tamanhos das safras da América do Sul pesaram no complexo do milho esta manhã.
O site Barchart acrescenta ainda que, o mercado neste momento fica aguardando a divulgação do novo relatório de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). “Antes do relatório de vendas de exportação, os analistas estimam entre 1,05 e 1,8 milhões de toneladas de pedidos de milho para a semana que termina em 17 de setembro”.